O terceiro dia do evento de moda em São Paulo revelou uma mistura vibrante de influências culturais e tecnológicas. Através das criações de quatro marcas distintas, o público testemunhou a diversidade criativa que define o cenário fashion brasileiro contemporâneo. O início foi marcado por um desfile que celebrava as origens amazônicas com um olhar moderno.

A segunda parte do dia destacou abordagens inovadoras sobre sustentabilidade e arte. Um jovem estilista trouxe para a passarela uma visão única que combinava resíduos industriais transformados em peças sofisticadas. Inspirado por movimentos artísticos internacionais, ele utilizou materiais reciclados para criar formas volumétricas e texturas contrastantes, resultando em silhuetas inclusivas e sem distinção de gênero. Ao mesmo tempo, um dos ícones da moda nacional apresentou uma coleção meticulosamente elaborada, mas que enfrentou críticas por falta de conexão emocional. Apesar do alto nível técnico, as roupas pareciam desconfortáveis e distantes do universo cotidiano.

A jornada culminou com um mergulho no futuro através de um universo distópico onde moda e tecnologia se entrelaçam. Com cortes precisos e tecidos futuristas, o último desfile explorou temas como inteligência artificial e identidade digital, embora suas mensagens pudessem ser mais claras. Este momento reforça a importância de não apenas seguir tendências, mas também refletir profundamente sobre seu impacto na sociedade. Assim, fica evidente que a moda é muito mais do que aparência; ela é expressão cultural, reflexão crítica e ferramenta de mudança social positiva.