O desempenho esportivo e as decisões estratégicas da equipe encarnada enfrentam desafios significativos com a situação clínica de um jogador emblemático. Ángel Di María, cujo talento é incontestável, tem visto sua temporada 2025 comprometida por uma série de lesões musculares que ameaçam seu papel central no time. Desde fevereiro deste ano, já são três incidentes relacionados à musculatura das coxas, somando-se ao histórico de problemas físicos iniciado em agosto anterior.
A recuperação contínua coloca pressão sobre o planejamento da SAD do Benfica, especialmente em relação à renovação contratual do argentino. Embora o jogador tenha sido peça-chave na temporada passada, marcando gols importantes e proporcionando jogadas decisivas, sua contribuição em 2025 tem sido limitada devido às frequentes paralisações. A diferença estatística entre o período inicial de 2024 e este ano é notória, levantando dúvidas quanto à viabilidade de mantê-lo como ativo principal para o futuro imediato da equipe.
No entanto, o valor simbólico e técnico de Di María não pode ser ignorado. Mesmo com restrições físicas, ele continua sendo um dos preferidos tanto do treinador Bruno Lage quanto dos torcedores quando está apto a jogar. O Benfica espera contar com sua participação no Mundial de Clubes, programado para ocorrer nos Estados Unidos da América. Independentemente do resultado final das negociações contratuais, a direção do clube busca garantir sua colaboração nesse evento importante, ajustando possivelmente os termos financeiros para mitigar riscos associados à idade e condição física.
Diante dessas circunstâncias, o cenário atual reflete a complexidade das decisões administrativas em clubes de alto nível. A necessidade de equilibrar investimentos substanciais com resultados tangíveis exige uma análise cuidadosa. Ainda assim, a confiança depositada em atletas experientes demonstra o compromisso do Benfica em manter uma identidade sólida, mesmo diante de incertezas. Este caso reforça a importância de avaliar não apenas o desempenho presente, mas também o potencial de contribuição futura de cada jogador para o sucesso coletivo da equipe.