O presidente Donald Trump tem intensificado sua campanha contra as instituições culturais americanas, acusando-as de promover ideologias que ele considera prejudiciais. Recentemente, ele ordenou ao vice-presidente JD Vance remover qualquer tipo de "ideologia imprópria" das renomadas instituições do país. Em particular, o Smithsonian Institution foi alvo direto dessas críticas, sendo acusado de promover narrativas centradas em questões raciais e divisivas. A ordem executiva assinada por Trump busca eliminar esses conceitos, restaurando uma visão mais tradicional da história americana.
Essa ação reflete um padrão consistente no governo Trump, que recentemente assumiu o controle do Kennedy Center for the Performing Arts, substituindo membros da diretoria por aliados políticos. Além disso, o presidente expressou preocupação com a reescrita da história nacional, criticando movimentos que desafiam os princípios fundadores dos Estados Unidos. Essas mudanças podem ter implicações significativas para como as instituições educacionais e culturais apresentam a história americana.
A crítica central de Trump ao Smithsonian é que a instituição adotou uma abordagem centrada em questões raciais e divisivas, distorcendo a história americana. Ele argumenta que isso compromete o papel tradicional do museu como símbolo de excelência cultural global. Para corrigir essa situação, a ordem executiva exige a remoção de todas as ideologias que ele considera inadequadas.
Desde sua criação em 1846, o Smithsonian desempenhou um papel crucial na preservação e celebração da história e cultura dos Estados Unidos. No entanto, nos últimos anos, houve uma mudança perceptível na forma como as narrativas históricas são apresentadas, incorporando perspectivas mais inclusivas e plurais. Isso inclui explorar temas sensíveis, como a escravidão e a luta pelos direitos civis. O presidente vê isso como uma ameaça à identidade nacional, argumentando que essas novas abordagens retratam valores ocidentais como intrinsecamente nocivos. Sua intervenção busca reverter esse curso, retornando a uma visão mais convencional da história.
Além do Smithsonian, outras instituições também estão sob pressão para alinhar suas práticas às políticas de Trump. Esse esforço estende-se até mesmo ao Kennedy Center, onde ele assumiu recentemente o controle, substituindo membros da diretoria por leais apoiadores. A intenção é garantir que todas essas organizações reflitam uma visão conservadora da arte e cultura.
Outro exemplo notável é a Columbia University, que enfrentou ameaças de corte de financiamento caso não resolvesse supostas questões de assédio a estudantes judeus. Essa abordagem demonstra uma tentativa sistemática de moldar o ambiente acadêmico e cultural de acordo com os princípios defendidos pelo governo Trump. Além disso, há planos para melhorar Independence Hall até 2026, marcando o 250º aniversário da Declaração de Independência. Essas iniciativas revelam um esforço coordenado para reformular a maneira como a história e a cultura americanas são ensinadas e celebradas, impactando profundamente as futuras gerações.