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Mulheres Unidas no Rap: A Quarta Edição de “Poetisas No Topo”
2025-03-07

No dia 7 de março, véspera do Dia Internacional da Mulher, o projeto “Poetisas No Topo” celebrou sua quarta edição. Este evento, uma das iniciativas mais significativas do rap nacional, reuniu artistas de destaque para promover a força e diversidade das mulheres na música. Produzido pela Pineapple Storm, este encontro musical não apenas homenageou as vozes femininas do Hip Hop, mas também destacou temas como empoderamento e crítica social. A quarta edição apresentou colaborações inéditas entre sete artistas notáveis, cada uma trazendo sua própria perspectiva única para o gênero.

Uma Celebração de Diversidade e Talentos

Neste mês de março, em meio às comemorações do Dia Internacional da Mulher, aconteceu um marco importante para o cenário musical brasileiro. O projeto “Poetisas No Topo” retornou em sua quarta edição, reunindo artistas de diferentes gerações e estilos. Negra Li, Luedji Luna, Duquesa, Boombeat, Azzy, Cynthia Luz e Clara Lima se uniram para criar uma canção que transcende barreiras musicais e sociais. Cada artista trouxe consigo uma visão distinta do que significa ser mulher no mundo do rap, desde a fusão de ritmos tradicionais até novas abordagens inclusivas. A seleção das intérpretes foi cuidadosamente pensada para representar a pluralidade existente dentro do gênero, incluindo vozes que desafiam estereótipos e expandem os horizontes do rap.

A participação de artistas como Luedji Luna, conhecida por sua mistura de rap e MPB, e Boombeat, uma mulher trans, adiciona camadas de profundidade à faixa. Além disso, a presença de Clara Lima, uma mulher lésbica e desfem, reforça o compromisso do projeto em promover a diversidade. Juntas, essas artistas criaram uma obra que une diferentes épocas do rap feminino, desde as pioneiras dos anos 90 até as vozes emergentes da atualidade.

O lançamento desta nova versão do “Poetisas No Topo” é um testemunho poderoso do impacto contínuo das mulheres no Hip Hop. Mais do que apenas uma canção, esta colaboração representa uma plataforma para discussões importantes sobre igualdade, respeito e inclusão. Ao celebrar a riqueza cultural e a variedade de experiências vividas pelas mulheres, o projeto reafirma seu papel crucial na evolução do rap brasileiro.

Como jornalista, é inspirador ver como projetos como “Poetisas No Topo” continuam a quebrar barreiras e ampliar as possibilidades dentro do rap. Esta edição, em particular, destaca a importância de dar espaço a vozes diversas e oferecer uma plataforma para narrativas menos ouvidas. É um lembrete valioso de que a verdadeira força do rap reside em sua capacidade de acolher e valorizar todas as histórias, independentemente de origem ou identidade. Essa celebração da diversidade não apenas enriquece o gênero musical, mas também contribui para um diálogo mais amplo sobre igualdade e representatividade na sociedade.

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