Giulia Costa, filha da atriz Flávia Alessandra, abriu um espaço significativo no mundo digital para discutir questões relacionadas à moda e ao corpo. Durante o videocast Pé no Sofá Pod, ela criticou tendências como as calças de cintura baixa, considerando-as desrespeitosas para quem tem curvas mais marcantes. Além disso, a jovem atriz também falou sobre sua decisão de recusar um papel que não se alinhava aos seus princípios artísticos e éticos.
Giulia Costa expressou sua insatisfação com certos padrões impostos pela indústria da moda, particularmente em relação às peças que promovem estereótipos limitados de beleza. Para ela, essas roupas reforçam preconceitos contra corpos maiores e desvalorizam a diversidade física.
Através do videocast Pé no Sofá Pod, Giulia levantou importantes reflexões sobre a volta das calças de cintura baixa. Ela argumenta que essa tendência pode ser vista como uma forma de gordofobia, pois exclui pessoas cujos corpos não se encaixam nesses moldes tradicionais. Segundo ela, o desconforto causado por essas peças vai além do físico, afetando diretamente a autoestima e a aceitação corporal. Giulia ressalta que valoriza muito o conforto em suas escolhas de vestuário, rejeitando qualquer peça que lhe cause aperto ou incômodo desnecessário. “Se a roupa me aperta, sinto que isso reflete uma desconexão entre mim e meu corpo”, afirmou.
No campo artístico, Giulia também demonstrou coerência ao tomar decisões baseadas em princípios éticos. Recentemente, ela decidiu recusar um papel que exigia que interpretasse uma personagem obesa, citando preocupações com representatividade genuína.
Em entrevista ao podcast FatalCast, Giulia explicou que inicialmente ficou interessada no projeto, mas ao analisar o roteiro percebeu que a personagem era retratada de maneira estereotipada e repleta de clichês. A situação envolvia a personagem questionando olhares supostamente julgadores em uma academia, algo que Giulia sentiu ser superficial e injusto. Ela enfatizou a importância de dar oportunidades a atores que realmente compartilhem das características físicas descritas na trama, garantindo maior autenticidade e respeito à diversidade. Essa decisão reflete seu compromisso em promover narrativas inclusivas e empoderadoras dentro do universo artístico.