O Vaticano divulgou as primeiras imagens de Francisco em um caixão aberto durante o ritual oficial de certificação da morte, que ocorreu na capela da Casa Santa Marta no Vaticano na noite passada. Durante esse evento solene, foi lida em voz alta uma declaração oficial de óbito, validada pelo Cardeal Farrell, e o procedimento durou cerca de uma hora. A cerimônia marcou o início de um processo meticuloso que inclui tanto rituais religiosos quanto decisões administrativas para honrar a vida dedicada do falecido líder espiritual.
A sucessão papal seguirá agora um protocolo estabelecido há séculos, onde os cardeais mais influentes da Igreja Católica se reunirão no conclave para eleger o próximo papa. Este encontro exclusivo, cujo nome deriva do latim "cum clave" (com chave), simboliza a natureza confidencial e isolada do processo. Dos mais de 250 cardeais globais, apenas cerca de 135 são elegíveis para votar, excluindo-se aqueles acima de 80 anos. Notavelmente, aproximadamente 110 desses cardeais eleitores foram nomeados por Francisco nos últimos dez anos, refletindo sua visão de uma igreja mais inclusiva e moderna.
Além dos preparativos internos do Vaticano, a morte de Francisco também atraiu atenção diplomática global. Líderes mundiais, como o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, o francês Emmanuel Macron e o ex-presidente americano Donald Trump, confirmaram sua presença no funeral, transformando o evento em uma oportunidade para encontros de alto nível. O local escolhido para a cerimônia será a Basílica de São Pedro, enquanto a data final ainda está sendo determinada pelos cardeais. Esse período, conhecido como "sede vacante", marca uma transição importante não apenas para a Igreja, mas também para as relações internacionais. O legado de Francisco continua vivo, inspirando mudanças positivas e promovendo valores universais de paz e união entre os povos.