O governo Trump enfrenta diversas críticas e desafios em várias áreas. Primeiro, a administração revogou pelo menos 68 bolsas de estudo que focavam na saúde da comunidade LGBTQ+, com justificativas questionáveis sobre a relevância científica desses projetos. Além disso, uma falha significativa ocorreu quando o então Secretário de Defesa Pete Hegseth compartilhou planos militares detalhados sobre ataques ao Iêmen em um grupo de mensagens não classificadas. Outro incidente envolveu o uso do privilégio de segredos de Estado para impedir a divulgação de informações sobre voos de deportação de migrantes.
A decisão do governo de cancelar financiamentos para pesquisas sobre minorias sexuais tem gerado controvérsia. Essas bolsas eram destinadas a investigações cruciais sobre HIV, prevenção de suicídios entre jovens e câncer em pessoas LGBTQ+ acima de 50 anos. O argumento oficial de que essas pesquisas não beneficiariam a saúde pública foi amplamente contestado.
O impacto das decisões do governo vai além dos números. Ao cortar recursos, muitos cientistas se viram incapazes de continuar suas investigações, prejudicando avanços potenciais no campo da saúde pública. A comunidade acadêmica expressou preocupação com a falta de apoio a temas sensíveis, sugerindo que talvez haja viés político por trás dessas escolhas. Além disso, especialistas alertam que tais atitudes podem retardar progressos importantes em questões relacionadas à igualdade e bem-estar.
Uma série de erros graves comprometeu a segurança nacional durante o mandato Trump. Um exemplo emblemático é o caso em que o secretário de defesa divulgou informações confidenciais sobre operações militares contra os Houthis no Iêmen através de uma plataforma de mensagens não governamental. Especialistas consideram esse episódio como uma falha grave na proteção de dados sensíveis.
Esse incidente levantou dúvidas sobre a eficiência do sistema de segurança nacional implementado pela administração Trump. A inclusão involuntária de um jornalista em conversas altamente confidenciais demonstra a fragilidade das medidas de proteção adotadas. Além disso, o uso do chamado "privilégio de segredos de Estado" para esconder informações sobre deportações também causou polêmica, evidenciando possíveis abusos de poder e falta de transparência em decisões fundamentais para a segurança nacional.