O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, expressou preocupação com a segurança após um possível vazamento de informações militares por altos funcionários dos EUA. Ele destacou a necessidade de o Canadá fortalecer sua própria capacidade defensiva e tomar decisões mais autônomas. Outros membros da aliança Five Eyes reagiram de forma reservada, enfatizando a importância contínua da parceria com os EUA.
Apesar das tensões crescentes entre aliados, a cooperação em questões de inteligência e defesa permanece firme, embora algumas nações tenham adotado posturas mais cautelosas em relação aos protocolos de segurança.
No contexto de possíveis ameaças à segurança nacional, o Canadá busca aumentar sua independência em termos de capacidades defensivas. Mark Carney afirmou que é essencial planejar cenários adversos e garantir uma resposta eficaz às mudanças no ambiente global de ameaças.
O governo canadense enfrenta desafios significativos diante da deterioração recente nas relações com os Estados Unidos. Desde ameaças comerciais até especulações políticas sobre anexações territoriais, as tensões têm crescido. Diante disso, Carney enfatizou a necessidade de maior soberania canadense em assuntos de defesa. Ele argumentou que parte dessa abordagem envolve investir em tecnologias locais e fortalecer processos decisórios independentes. O objetivo principal é proteger os interesses nacionais enquanto se mantém uma parceria estratégica sólida com os EUA através do Five Eyes.
Enquanto o Canadá toma medidas proativas, outros membros da aliança Five Eyes demonstraram diferentes graus de preocupação e silêncio estratégico. Países como o Reino Unido e a França continuam enfatizando a relevância da cooperação com os Estados Unidos.
A resposta britânica foi marcada pela tentativa de minimizar quaisquer implicações negativas do suposto vazamento. O porta-voz de Keir Starmer reiterou que a aliança transatlântica continua sendo vital para questões de segurança. Por outro lado, a França optou por manter uma posição diplomática, ressaltando sua intenção de continuar colaborando com Washington e parceiros europeus. Já a Austrália e a Nova Zelândia preferiram evitar comentários diretos, focando em aspectos técnicos relacionados à proteção de materiais classificados. Essa diversidade de abordagens reflete a complexidade das relações internacionais e a delicadeza envolvida em lidar com incidentes de inteligência sem comprometer alianças estratégicas.