O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou surpresa ao saber que a Rússia fora banida das competições internacionais de futebol até o Mundial de 2026. Durante um encontro na Casa Branca com Gianni Infantino, presidente da FIFA, Trump expressou apoio à ideia de que o retorno da Rússia poderia estar condicionado ao restabelecimento da paz na Ucrânia. Este momento ocorreu durante uma conferência de imprensa relacionada à organização do torneio mundial, que será realizado conjuntamente pelos EUA, México e Canadá. Além disso, foram discutidos os impactos econômicos positivos do evento para o país anfitrião.
No início de novembro de 2024, em meio às discussões sobre a preparação para o Campeonato do Mundo de Futebol de 2026, o presidente norte-americano foi informado por Gianni Infantino sobre as sanções impostas à Rússia pela FIFA e pela UEFA desde 2022. Esses castigos resultaram do conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, que levou ao impedimento temporário da participação russa em competições esportivas internacionais. Ainda assim, Infantino expressou esperança de que o cenário político pudesse mudar até o início do torneio, permitindo a reintegração da seleção russa.
Trump reagiu ao assunto sugerindo que talvez o banimento pudesse servir como incentivo para o término do conflito ucraniano. Ele mencionou estatísticas alarmantes sobre as perdas humanas no contexto bélico, enfatizando a urgência de soluções pacíficas. Além disso, destacou a importância econômica do evento esportivo, prevendo que ele geraria bilhões de dólares em atividades comerciais locais e criaria milhares de empregos nos Estados Unidos. O governo americano está comprometido em garantir que o torneio seja um marco inovador na história do futebol mundial.
O vice-presidente J.D. Vance também comentou sobre a expectativa de receber torcedores globais para o campeonato, embora tenha ressaltado políticas rigorosas de imigração. O país acolherá a maioria dos jogos, incluindo a final, enquanto busca equilibrar hospitalidade com controle fronteiriço. Adicionalmente, dentro de algumas semanas, os Estados Unidos sediarão outra grande competição internacional: a primeira edição renovada do Campeonato do Mundo de Clubes da FIFA, que espera atrair milhões de visitantes estrangeiros.
Aproximando-se do calendário de grandes eventos esportivos internacionais, os Estados Unidos enfrentam desafios logísticos e diplomáticos significativos. Enquanto se preparam para receber multidões globais, autoridades destacam a necessidade de medidas claras para a gestão migratória. A combinação de oportunidades econômicas e responsabilidades sociais coloca o país em um papel crucial no panorama global do esporte contemporâneo.