Com um enfoque claro na transformação social, o programa busca superar barreiras econômicas e culturais, permitindo que as participantes alcancem sua independência financeira enquanto celebram suas raízes. Este projeto não apenas ensina técnicas avançadas de costura, mas também cria vínculos significativos entre diferentes comunidades, promovendo respeito mútuo e entendimento.
A implementação deste curso resulta de uma colaboração estratégica entre a Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (PROEC) e a Incubadora Elos da UEMS, apoiada pela Prefeitura Municipal. Esta aliança proporciona recursos indispensáveis, como instalações modernas localizadas na Fundação Instituto Tecnologia e Inovação de Nova Andradina (Finova), além de máquinas industriais de alta qualidade. O espaço escolhido foi meticulosamente selecionado para garantir conforto e eficiência durante as sessões práticas.
Essa união de esforços reflete um compromisso genuíno com o progresso social e econômico da região. Ao investir em infraestrutura adequada e tecnológica, os organizadores demonstram que a educação profissional deve ser acessível a todos, independentemente de origem ou situação financeira.
O cronograma do curso foi elaborado considerando as demandas diárias das participantes, com encontros semanais aos sábados, facilitando a conciliação entre estudos e outras responsabilidades. A carga horária total de 180 horas, distribuída até março de 2026, permite um aprendizado profundo e contínuo. Além disso, o transporte gratuito garante que ninguém seja excluída por questões logísticas.
Esse formato inovador reconhece a importância de adaptar metodologias educacionais às realidades locais, maximizando o impacto positivo sobre cada estudante. Ao oferecer flexibilidade e suporte integral, o programa se diferencia de outras ofertas convencionais, tornando-se uma referência nacional em inclusão educacional.
Além de abordar aspectos técnicos relacionados à confecção de roupas, o currículo enfatiza a relevância da cultura na moda contemporânea. Participantes brasileiras, haitianas e venezuelanas são incentivadas a explorar seus heranças únicas, integrando elementos tradicionais em suas criações. Essa abordagem holística contribui para preservar patrimônios imateriais enquanto estimula a criatividade artística.
Este componente transcultural fortalece laços interpessoais e fomenta uma atmosfera de respeito mútuo dentro do ambiente acadêmico. As interações frequentes entre alunas de diferentes origens geram trocas enriquecedoras, ampliando horizontes culturais e pessoais.
O impacto esperado vai muito além da capacitação técnica. Ao preparar essas mulheres para o mercado de trabalho, o programa busca reduzir desigualdades estruturais e promover igualdade de oportunidades. A expectativa é que muitas formandas consigam empregos formais ou mesmo iniciem seus próprios negócios, contribuindo economicamente para suas famílias e comunidades.
Adicionalmente, o sucesso do programa pode servir como modelo replicável em outras regiões do país, amplificando ainda mais seu alcance e benefícios sociais. Instituições públicas e privadas interessadas em projetos similares podem encontrar inspiração neste exemplo prático de inclusão e desenvolvimento sustentável.