Uma proposta de reorganização abrangente do Departamento de Estado está sendo considerada no governo dos Estados Unidos. De acordo com informações obtidas pelo jornal The New York Times, o presidente Donald Trump pode assinar uma ordem executiva que visa transformar profundamente as operações do órgão. A medida incluirá a redução drástica das atividades na África, fechando embaixadas e consulados em vários países do continente. Essa decisão reflete um esforço para ajustar prioridades diplomáticas, concentrando recursos em áreas vistas como estratégicas.
A reestruturação também envolve cortes significativos em escritórios responsáveis por questões ambientais, climáticas e relacionadas a refugiados, além de temas sensíveis como democracia e direitos humanos. O objetivo declarado da ordem é promover uma reorganização disciplinada, eliminando supostas práticas de desperdício, fraude e abuso dentro do departamento. Para alcançar essa meta, espera-se que mudanças substanciais sejam implementadas até 1º de outubro, impactando tanto os funcionários de carreira quanto os empregados civis sediados em Washington.
Outra inovação prevista pela ordem é a introdução de novos métodos de recrutamento e avaliação de desempenho. Em vez do tradicional exame para ingresso no serviço exterior, critérios alinhados à visão de política externa do presidente serão adotados. Além disso, há planos de ampliar o uso de inteligência artificial em processos administrativos, como redação de documentos e planejamento operacional. Essa modernização busca tornar mais eficiente a formulação e revisão de políticas, adaptando-as às demandas contemporâneas.
O anúncio dessa ordem marca um ponto crucial na história das relações internacionais americanas, destacando a necessidade de adaptação constante às mudanças globais. Ao redefinir prioridades e metodologias, o governo demonstra seu compromisso com a otimização dos recursos públicos, buscando maior eficiência e impacto positivo nas áreas prioritárias da política externa. Este passo reforça a importância de manter uma visão estratégica e proativa no cenário internacional, garantindo que as ações diplomáticas estejam sempre alinhadas com os valores fundamentais da sociedade.