O governo Trump está considerando alterações abrangentes no Departamento de Estado americano, conforme indicado em um documento obtido pela CNBC. Este documento propõe uma reestruturação disciplinada dos serviços diplomáticos nacionais. Apesar de o governo negar a legitimidade desse plano, alegando que se trata de um documento falso, ele sugere mudanças significativas na forma como os Estados Unidos conduzem suas operações diplomáticas globais. Entre as propostas estão o fechamento de embaixadas americanas na África Austral e a eliminação de departamentos que lidam com questões como democracia, direitos humanos e organizações internacionais.
O documento detalha uma reforma no processo de seleção e treinamento de diplomatas americanos. Ele busca simplificar a entrega de missões, projetar força global e alinhar o Departamento de Estado com uma doutrina estratégica centrada nos Estados Unidos. A ideia é refletir as prioridades da administração executiva ao mesmo tempo em que reduz desperdícios e fraudes. Uma das propostas inclui eliminar todas as "embaixadas e consulados não essenciais" na África Subsaariana e consolidar escritórios regionais em todo o mundo.
A presença diplomática dos Estados Unidos no Canadá também seria reduzida, sendo supervisionada por uma equipe menor dentro do Escritório de Assuntos da América do Norte, localizado no gabinete do Secretário de Estado Marco Rubio. Essas medidas visam ajustar a diplomacia americana às prioridades definidas pelo ramo executivo.
Apesar das negações oficiais sobre a autenticidade do documento, ele despertou debates sobre a direção futura da política externa dos Estados Unidos. A administração enfatizou repetidamente sua posição de que o documento divulgado pela mídia é falso. No entanto, o debate sobre possíveis mudanças estruturais no Departamento de Estado continua sendo uma questão relevante no contexto político atual.
As propostas descritas no documento levantam preocupações sobre o impacto dessas mudanças nas relações internacionais dos Estados Unidos. Além disso, destacam-se questões relacionadas à eficiência operacional e ao alinhamento estratégico com as prioridades do governo Trump. Embora o futuro dessas mudanças permaneça incerto, elas certamente influenciarão a percepção global da diplomacia americana nos próximos anos.