Um terremoto devastador atingiu Mianmar e Tailândia, deixando um rastro de destruição em sua passagem. O número de mortos chegou a 1.644 em Mianmar até o domingo à tarde, com milhares de feridos e desaparecidos. Enquanto equipes de resgate e suprimentos essenciais estão chegando ao país, falta de medicamentos e infraestrutura continua sendo uma grande preocupação. Países ao redor do mundo têm respondido enviando ajuda humanitária, pessoal médico e financeiro.
O impacto catastrófico do terremoto de magnitude 7,7 foi sentido principalmente em Mandalay, a segunda maior cidade de Mianmar. Com hospitais superlotados e escassez de recursos médicos, as necessidades básicas da população permanecem críticas.
A região afetada enfrenta sérias dificuldades na distribuição eficaz de assistência humanitária. De acordo com relatórios das Nações Unidas, há uma carência significativa de kits para trauma, bolsas de sangue, anestésicos, dispositivos auxiliares, medicamentos essenciais e tendas para alojar profissionais de saúde. Esses problemas podem retardar os esforços de resgate por semanas, conforme alertado pelo diretor da IRC em Mianmar, Mohammed Riyas.
Várias nações e organizações internacionais responderam rapidamente ao desastre, oferecendo apoio logístico, pessoal especializado e financiamento emergencial. As contribuições incluem equipamentos médicos, suprimentos de abrigo e equipes de busca e resgate.
Países como China, Hong Kong, Rússia, Índia e Malásia têm enviado toneladas de suprimentos vitais e equipes experientes para apoiar as operações de resgate. Além disso, agências humanitárias globais, incluindo a Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho, mobilizaram fundos de emergência para ajudar nas atividades de socorro. Apesar dos esforços coordenados, ainda há enormes desafios para garantir que todas as vítimas recebam cuidados adequados.