Um poderoso terremoto atingiu Myanmar e partes do Tailândia, deixando um rastro de destruição significativa. O número de mortos ultrapassa 700 pessoas, com mais de 1.670 feridos até sábado. Este evento catastrófico teve impacto em várias regiões próximas, incluindo Índia, China, Camboja e Laos. A situação foi agravada pela guerra civil em andamento em Myanmar, que enfraqueceu os serviços de emergência locais. Países como Índia, União Europeia e Estados Unidos prontamente ofereceram assistência humanitária.

O tremor principal, com magnitude de 7,7, ocorreu ao meio-dia e cinquenta na sexta-feira (0650 GMT), perto da região noroeste de Sagaing, em Myanmar. Um abalo secundário de magnitude 6,7 e uma série de pequenos tremores seguiram logo depois. As construções desabaram em Mandalay, enquanto a icônica Ponte Ava caiu no rio Irrawaddy. Em resposta à crise, o regime militar de Myanmar fez um pedido incomum de ajuda internacional para lidar com as consequências devastadoras do desastre.

No vizinho Tailândia, o colapso de um arranha-céu em construção próximo ao mercado Chatuchak, em Bangcoc, resultou na morte de dez pessoas e teme-se que até cem trabalhadores estejam presos nos escombros. Este incidente exacerbou ainda mais a tragédia regional.

A Índia foi rápida em sua resposta, enviando 15 toneladas de suprimentos de socorro, incluindo tendas, cobertores, purificadores de água e medicamentos essenciais. O primeiro-ministro Narendra Modi expressou solidariedade às vítimas e colocou autoridades indianas em alerta máximo para prestar assistência tanto a Myanmar quanto ao Tailândia.

O governo tailandês liderado por Paetongtarn Shinawatra realizou uma reunião de emergência para avaliar os danos causados pelo terremoto. Enquanto isso, a Embaixada Indiana no país confirmou que não houve vítimas entre os nacionais indianos, embora tenha recomendado cautela.

A comunidade internacional também respondeu positivamente, com a União Europeia e os Estados Unidos prometendo apoio adicional. O presidente americano Donald Trump declarou que Washington já estava em contato com as autoridades de Myanmar e se preparava para ajudar.

A crise expôs a vulnerabilidade das infraestruturas regionais e a necessidade urgente de cooperação internacional em momentos de catástrofes naturais. O apelo inesperado de ajuda externa por parte do regime isolado de Myanmar demonstra a escala devastadora do desastre, exigindo uma resposta coordenada global.