No dia 17 de abril, um ataque a tiros chocou o campus da Universidade Estadual da Flórida (FSU) em Tallahassee, resultando na morte de duas pessoas e deixando seis feridos. A polícia identificou o suspeito como Phoenix Ikner, um estudante de 20 anos filho de uma oficial do xerife local. O incidente ocorreu próximo à união estudantil durante o horário do almoço, gerando pânico entre os alunos que buscaram abrigo. As autoridades afirmam que Ikner agiu sozinho e foi baleado pela polícia antes de ser capturado. Além disso, descobriu-se que a arma usada pertencia anteriormente à mãe do suspeito.

A comunidade universitária realizou uma vigília no dia seguinte para homenagear as vítimas e expressar solidariedade. Testemunhas relataram momentos de medo e confusão enquanto tentavam se proteger. Investigações revelaram que Ikner tinha conexões com ideias extremistas e já havia causado preocupação entre colegas pelo conteúdo de suas declarações públicas.

O Incidente Fatal e a Resposta Rápida das Autoridades

O tiroteio começou por volta das 11h50, quando o suspeito disparou perto da união estudantil, desencadeando uma rápida resposta das forças policiais locais. Dentro de minutos, o campus foi invadido por equipes de emergência que correram para conter a situação. Enquanto isso, a FSU alertou a comunidade através de mensagens de texto sobre um atirador ativo, recomendando que todos buscassem abrigo imediato. A polícia chegou rapidamente ao local e neutralizou o suspeito após ele não obedecer ordens de rendição.

O caos tomou conta do campus enquanto alunos tentavam escapar ou se esconder. Alguns relataram ter usado lixeiras e tábuas para bloquear portas e garantir sua segurança. O chefe da polícia de Tallahassee, Lawrence Revell, confirmou que o suspeito agiu sozinho e que uma arma de fogo pertencente anteriormente à mãe do suspeito foi encontrada no local. Outra arma, um rifle, também foi recuperada, mas ainda está sendo investigada para determinar se foi utilizada no ataque. Apesar dos ferimentos graves, o suspeito permanece hospitalizado em estado estável.

O Impacto Sobre a Comunidade e o Perfil do Suspeito

Após o incidente, a FSU organizou uma vigília para prestar homenagem às vítimas e oferecer apoio emocional aos sobreviventes. Membros da comunidade uniram-se espontaneamente em memória das vítimas, deixando flores, cartas e velas. Estudantes compartilharam histórias de medo e coragem vivenciadas durante o evento traumático. Um jovem aluno demonstrou orgulho de seu vínculo com a instituição, colocando uma bandeira dos Seminoles como símbolo de solidariedade.

Ironicamente, Ikner, o suspeito, era filho de uma oficial veterana do Departamento do Xerife do Condado de Leon e participava de programas juvenis patrocinados pela entidade. Antes do atentado, ele frequentemente defendia teorias conspiratórias de extrema direita e promovia ideias controversas. Colegas de sala relataram discussões acaloradas com Ikner sobre temas políticos e expressaram surpresa com sua capacidade de acessar armamentos, considerando as leis restritivas propostas em relação a indivíduos com histórico de comportamento problemático.