Uma tragédia marcou a manhã de quinta-feira no Egito, quando um submarino turístico afundou nas águas do Mar Vermelho próximo à cidade de Hurghada. Segundo o governador da região, Amr Hanafy, seis pessoas perderam suas vidas, enquanto 39 foram resgatadas, sendo que nove delas sofreram ferimentos, incluindo quatro em estado crítico. O submarino, chamado Sindbad, transportava 45 passageiros e cinco tripulantes egípcios, com turistas originários da Rússia, Índia, Noruega e Suécia. A investigação oficial sobre as causas do incidente está em andamento.
O governador revelou detalhes sobre os ocupantes do submarino afundado. Dos 45 passageiros a bordo, todos os seis mortos eram russos, incluindo duas crianças, conforme confirmado por Viktor Voropaev, um representante russo em Hurghada. Embora um comunicado anterior da embaixada russa naquele país afirmasse que todos os turistas eram russos, foi posteriormente esclarecido que havia uma diversidade de nacionalidades entre os passageiros.
O submarino Sindbad era conhecido por proporcionar passeios subaquáticos para explorar recifes de corais próximos à costa de Hurghada. Operando há vários anos, a empresa responsável oferece experiências únicas que levam turistas até 25 metros abaixo da superfície. Testemunhas que já realizaram esses passeios relatam conforto e segurança, como Dr. James Aldridge, que mencionou breves instruções de segurança e uma atmosfera tranquila durante sua viagem no mês passado. No entanto, Benjamin Grey descreveu uma experiência diferente em fevereiro, destacando problemas técnicos e ausência de procedimentos de segurança adequados.
O local do acidente ocorreu dentro da área portuária de Hurghada, aproximadamente 1 quilômetro da costa, ao redor das 10h (horário local). Esta região é famosa por seus atrativos naturais, mas também tem histórico preocupante envolvendo embarcações turísticas. Em novembro passado, outro incidente resultou na morte de pelo menos 11 pessoas após o naufrágio de um barco chamado Sea Story. Autoridades britânicas registraram múltiplos acidentes semelhantes nos últimos cinco anos, muitos deles ligados a falhas de segurança.
Apesar de condições climáticas calmas no momento do acidente, as autoridades egípcias continuam buscando informações mais precisas sobre as causas do afundamento do submarino Sindbad. O governador Amr Hanafy assegurou que o veículo possuía licença válida e que a tripulação contava com certificações adequadas. Enquanto isso, barcos auxiliares permanecem ativos na área, ajudando no processo de resgate e investigação.
O incidente reacende debates sobre normas de segurança em atividades turísticas aquáticas, especialmente em locais populares como Hurghada. As famílias das vítimas aguardam explicações claras, enquanto especialistas analisam se medidas preventivas poderiam ter evitado essa tragédia.