A icônica grife italiana, que se destacou por sua estética vibrante e ousada, enfrenta uma nova fase em sua trajetória. Após ser adquirida pela Capri Holdings em 2018, a marca passou por mudanças significativas, incluindo a saída recente de Donatella Versace como diretora criativa. Especialistas apontam que o declínio do valor de mercado da empresa está relacionado às tendências emergentes no setor de luxo, especialmente o conceito de "luxo discreto", que privilegia um estilo mais reservado.
No coração da moda internacional, surge uma reviravolta marcante envolvendo a lendária Versace. Fundada em 1978 por Gianni Versace, a grife cresceu sob a influência visionária de Donatella Versace, que conduziu as coleções por três décadas até seu afastamento este ano. Localizada em Milão, berço da alta-costura italiana, a marca foi comprada em 2018 por um conglomerado global, iniciando uma transformação estrutural. No entanto, com o surgimento do "luxo discreto", que preza simplicidade e sofisticação minimalista, o apelo das criações chamativas da Versace perdeu força entre consumidores de alto poder aquisitivo.
Do ponto de vista de um jornalista especializado em economia da moda, essa transição reflete não apenas mudanças nas preferências do consumidor, mas também a necessidade de adaptação das marcas tradicionais à modernidade. Para continuar relevante, a Versace deve encontrar um equilíbrio entre sua identidade icônica e as novas demandas do mercado. Essa lição serve como um alerta sobre a importância da inovação constante, mesmo para gigantes históricos da indústria fashion.