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Trégua de Páscoa: Putin anuncia cessar-fogo temporário na Ucrânia
2025-04-19

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma trégua temporária de 30 horas durante o período da Páscoa. A suspensão das atividades militares está programada para terminar às 22h BST de domingo (meia-noite no horário de Moscou). Durante este tempo, as forças russas devem estar preparadas para responder a possíveis violações. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Ucrânia respeitará o cessar-fogo, mas acusou Moscou de já ter violado tal acordo anteriormente. Zelensky propôs estender a trégua além do dia 20 de abril, criticando Putin por "brincar com vidas humanas". Este não é o primeiro anúncio repentino de pausa nos combates; um esforço semelhante falhou em janeiro de 2023 durante o Natal Ortodoxo.

Detalhes sobre a Trégua e Reações Internacionais

No ambiente tenso do conflito entre Rússia e Ucrânia, em meio ao outono sombrio deste ano, Putin ordenou oficialmente a paralisação militar. Esta decisão ocorreu durante uma reunião com o chefe do estado-maior russo, Valery Gerasimov. Segundo Putin, a medida tem motivações humanitárias e espera-se reciprocidade da parte ucraniana. No entanto, Andriy Sybiha, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, expressou ceticismo, mencionando um histórico de desencontros verbais e ações por parte de Moscou. Antes mesmo do início oficial da trégua, drones russos foram detectados sobrevoando território ucraniano, levantando dúvidas sobre a intenção real de Putin. Paralelamente, os Estados Unidos continuam tentando medições mais amplas, mas enfrentam dificuldades em obter avanços significativos.

A partir de um olhar jornalístico, esta notícia destaca a complexidade das negociações em contextos de guerra prolongada. A falta de confiança mútua e a retórica contraditória dos líderes envolvidos demonstram como gestos aparentemente positivos podem ser interpretados de maneiras diversas. Para observadores externos, a situação serve como lembrete da importância de transparência e compromisso genuíno nas conversas internacionais. Além disso, reflete a necessidade urgente de soluções pacíficas que priorizem vidas humanas e estabilidade regional.

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