O legado do surf vai muito além das competições e vitórias. Este ícone global, que hoje se aproxima dos 54 anos de idade, demonstra uma paixão inabalável pelas ondas, mesmo após décadas dedicadas ao esporte. Aos olhos da maioria, ele poderia ter colocado um ponto final na sua carreira competitiva há muitos anos, mas o chamado das praias icônicas como Pipeline continua a ecoar em seu coração. Mesmo sem a mesma intensidade de antes, o desejo por novas experiências dentro e fora das águas permanece vivo.

Ao longo de sua trajetória, o surf mudou drasticamente, assim como o mundo ao seu redor. Hoje, o atleta reconhece que o cenário moderno trouxe avanços tecnológicos e maior profissionalismo, transformando o esporte em algo acessível e popular. No entanto, sua nostalgia pelos tempos mais simples é evidente. Ele relembra com carinho os dias em que as decisões eram tomadas no calor do momento, sem previsões meteorológicas detalhadas ou transmissões ao vivo. Essa simplicidade, agora distante, ainda desperta saudades nas suas memórias. Apesar disso, o espírito de aventura continua a guiá-lo, levando-o a explorar lugares exóticos como Birmânia, Mongólia e Noruega, onde busca novas conexões com a natureza e consigo mesmo.

O verdadeiro significado do sucesso não está nas medalhas conquistadas ou nos títulos acumulados, mas sim na capacidade de influenciar positivamente aqueles que cruzam nosso caminho. Ao refletir sobre sua contribuição para o universo do surf, este veterano compreende que seu papel foi muito além das disputas oficiais. Ele inspirou gerações inteiras a enxergarem o esporte como uma forma de liberdade e expressão pessoal. Com maturidade, ele aceita que não pode controlar como será lembrado, mas confia que suas ações deixaram marcas duradouras. Seja competindo em arenas tradicionais ou apenas aproveitando as ondas em locais remotos, o essencial é manter viva a chama da paixão que sempre guiou seus passos. É essa energia que impulsiona sua jornada contínua em busca de novos horizontes.