O confronto entre Paços de Ferreira e Felgueiras resultou em uma reviravolta dramática que alterou completamente o panorama da competição. Apesar de estar reduzido a dez jogadores e enfrentar desafios significativos, incluindo a expulsão de seu treinador, o Felgueiras conseguiu reverter um placar adverso e vencer por 1-2. A equipe visitante demonstrou resiliência ao marcar dois gols em sequência, enquanto o Paços desperdiçava oportunidades cruciais, incluindo um pênalti perdido. Este resultado coloca os pacenses em uma situação delicada, dependendo agora de resultados alheios para evitar a degola.

A primeira etapa foi marcada pela eficiência dos donos da casa, que abriram o placar com um pênalti convertido aos 32 minutos. Contudo, na segunda parte, as coisas mudaram drasticamente para o Felgueiras, que encontrou forças inesperadas para conquistar uma vitória histórica.

Primeira Etapa: Domínio Pacense e Eficiência Decisiva

No início do jogo, o Paços de Ferreira mostrou-se mais eficaz, mesmo sem dominar amplamente as ações. O lance polêmico que originou o pênalti aos 32 minutos foi determinante para a abertura do placar. Após análise minuciosa do VAR, Antunes converteu o castigo máximo, colocando os locais à frente no marcador antes do intervalo. Esse gol proporcionou ao Paços a confiança necessária para sonhar com a vitória e escapar temporariamente das posições perigosas.

O primeiro tempo refletiu uma partida equilibrada, mas com maior precisão do time da casa nas chances criadas. Apesar do Felgueiras ter sido mais presente ofensivamente, faltou assertividade para transformar suas investidas em gols. A vantagem ao intervalo parecia consolidar a posição favorável do Paços, embora sinais de dificuldade já estivessem presentes, como a tensão visível nos últimos momentos antes do apito final.

Segunda Etapa: Resiliência Felgueirense e Mudança Radical

A entrada da segunda parte trouxe novos desafios para ambos os lados. Logo após o intervalo, o Felgueiras perdeu não apenas um jogador devido a uma expulsão, mas também seu técnico, Agostinho Bento, que foi excluído por protestos excessivos. Esses eventos poderiam indicar um cenário ainda mais complicado para os visitantes, especialmente quando João Silva desperdiçou um pênalti crucial aos 60 minutos.

Contudo, a narrativa do jogo tomou um rumo inesperado. A entrada de Pedro Ribeiro aos 70 minutos trouxe um novo dinamismo ao ataque felgueirense. Menos de um minuto depois de entrar em campo, ele igualou o placar com um desvio inteligente que superou Marafona. Inspirados por esse momento decisivo, os visitantes continuaram pressionando e, quatro minutos depois, Afonso Silva aproveitou um cruzamento perfeito de Landinho para garantir a virada. Esta sequência rápida de gols transformou completamente a atmosfera do jogo, deixando os pacenses desorientados e incapazes de reagir.