Com a indústria da moda sendo uma das principais responsáveis pela poluição global, especialistas como Lívia Humaire destacam a necessidade de mudanças significativas. O uso de materiais menos agressivos ao meio ambiente e práticas mais éticas na produção estão mostrando resultados positivos no Brasil e em outras partes do mundo. No entanto, desafios econômicos ainda ameaçam pequenas iniciativas sustentáveis.
O setor têxtil enfrenta críticas por sua contribuição significativa à poluição ambiental. A substituição de tecidos sintéticos por opções naturais é um passo importante rumo à sustentabilidade. Exemplos bem-sucedidos no Brasil incluem o uso de algodão orgânico e viscose certificada.
A pesquisa revela que materiais como o poliéster, comuns na fabricação de roupas, podem levar séculos para se decompor. Alternativas, como o algodão orgânico, têm ciclos de vida muito mais curtos e menor impacto ambiental. No Brasil, redes varejistas adotaram esses materiais, promovendo cadeias produtivas mais responsáveis e acessíveis para marcas menores.
Embora avanços tenham sido feitos, choques econômicos representam obstáculos para empreendedores focados em sustentabilidade. Movimentos como o Lixo Zero ganharam força desde os anos 70, mas ainda precisam de maior apoio governamental.
O movimento Lixo Zero propõe soluções práticas para reduzir resíduos em várias áreas da vida cotidiana. Apesar de vitórias importantes, como proibições de plásticos descartáveis, pequenos negócios inovadores enfrentam dificuldades financeiras, especialmente após crises globais como a pandemia de Covid-19. Para Lívia Humaire, políticas públicas urgentes são fundamentais para manter essas iniciativas vivas e impulsionar transformações mais amplas na sociedade.