Francisco, o papa que marcou sua liderança com humildade e empatia, transformou profundamente a cultura da Igreja Católica. Durante seus 12 anos no papado, ele priorizou os marginalizados, promoveu uma abordagem mais inclusiva e realizou inúmeras viagens internacionais. Apesar das críticas por sua gestão do escândalo de abuso clerical, seu impacto perdurará na escolha de seu sucessor.
Desde sua primeira aparição como papa, Francisco destacou-se por sua conexão genuína com as pessoas comuns. Ele redefiniu o papel do líder religioso ao enfatizar a necessidade de estar próximo às comunidades vulneráveis, especialmente os pobres e migrantes.
Sua visão pastoral refletiu-se em várias iniciativas durante seu papado. Francisco foi o primeiro papa das Américas, um jesuíta, e adotou o nome de São Francisco de Assis, simbolizando simplicidade e paz. Em suas viagens internacionais, incluindo a histórica visita ao Iraque, ele levou mensagens de solidariedade e esperança. Embora não tenha alterado doutrinas oficiais, mudou significativamente a cultura da igreja, incentivando bispos e padres a se conectarem com as realidades diárias de seus fiéis.
O funeral de Francisco, marcado para o dia 26 de abril, será simples conforme seu desejo, contrastando com cerimônias anteriores. A escolha de seu sucessor ocorrerá em um conclave, envolvendo cerca de 135 cardeais que decidirão o futuro da liderança católica.
Após a morte de Francisco, milhares de pessoas prestaram homenagens em toda a Cidade do Vaticano, reconhecendo seu legado único. Seu enterro será em Santa Maria Maggiore, com uma lápide simples, respeitando sua preferência por modéstia. O conclave, previsto para meados de maio, promete ser intenso, com debates entre aqueles que desejam continuar suas reformas e outros que preferem retornar a práticas mais tradicionais. Essa decisão moldará a direção futura da Igreja Católica globalmente.