Várias agências federais estão reintroduzindo programas de demissão voluntária, permitindo que funcionários troquem suas posições por alguns meses de pagamento. Essa medida ocorre enquanto muitas organizações começam a planejar reduções forçadas no quadro de pessoal (RIFs). Setores como Agricultura, Defesa, Energia e Transportes estão oferecendo essas opções para otimizar seus quadros de trabalho.
Ao mesmo tempo, surgem dúvidas sobre a garantia de benefícios até o final do período estipulado e preocupações com os impactos das reorganizações internas. Programas semelhantes já haviam sido oferecidos anteriormente, resultando na saída de aproximadamente 75 mil funcionários federais, mas ainda abaixo da expectativa inicial do governo.
Diversas agências federais estão adotando medidas para ajustar seus quadros funcionais mediante programas de demissão voluntária. Departamentos como Agricultura, Energia e Transportes estão relançando iniciativas que permitem aos funcionários deixar seus postos em troca de pagamentos prolongados. A intenção é mitigar possíveis separações involuntárias ao dar oportunidade para uma transição ordenada.
O Departamento de Agricultura, por exemplo, está estendendo essa opção tanto a empregados permanentes quanto temporários, incluindo aqueles em períodos probatórios. Funcionários que aceitarem a oferta permanecerão de licença administrativa entre abril e setembro, mantendo todos os benefícios até a data final de desligamento. Entretanto, posições consideradas "críticas" podem não ser elegíveis para tal programa. O objetivo declarado é criar um ambiente mais eficiente e centrado no atendimento ao público, especialmente aos agricultores.
Outras agências, como Defesa, Pequenos Negócios e Serviços Gerais, também estão implementando versões renovadas desses programas. No caso do Departamento de Defesa, além da opção de demissão voluntária, incentivos adicionais como aposentadorias antecipadas estão sendo oferecidos. O objetivo central é realocar recursos para áreas prioritárias, reduzindo postos civis equivalentes em tempo integral.
No âmbito do Small Business Administration (SBA) e do General Services Administration (GSA), as metas envolvem cortes significativos no número total de funcionários. Enquanto o SBA planeja reduzir seu quadro em 43%, o GSA almeja cortar gastos globais em 50%. Ambas as organizações prometem manter os salários e benefícios durante o período de transição para quem optar pela demissão voluntária. Essas decisões refletem esforços mais amplos para tornar as operações governamentais mais eficientes e responsivas às necessidades dos contribuintes, embora algumas posições estratégicas permaneçam protegidas contra tais mudanças.