Um apagão significativo atingiu Espanha e Portugal na segunda-feira, interrompendo redes de metrô, linhas telefônicas, semáforos e caixas eletrônicos. A falha elétrica afetou milhões de pessoas, causando transtornos em várias regiões desses países. Autoridades investigam as causas do incidente, que parece estar relacionado a problemas no sistema elétrico europeu.
O impacto foi sentido nas capitais e outras áreas importantes, com serviços essenciais sendo comprometidos. Algumas horas após o início da crise, operadores começaram a restabelecer gradualmente o fornecimento de energia, mas os detalhes exatos sobre a origem do problema ainda estão sendo analisados.
O apagão abrangeu vastas áreas da península ibérica, incluindo suas principais cidades. Em Espanha, a queda de energia ocorreu pouco depois do meio-dia, deixando escritórios públicos, estações de metrô e até mesmo o parlamento nacional às escuras. As autoridades espanholas indicaram uma redução drástica na demanda de eletricidade em registros oficiais.
A situação gerou preocupações em toda a região, especialmente porque eventos como este são raros. O sistema elétrico mostrou uma queda abrupta na produção de energia, passando de 27.500MW para aproximadamente 15.000MW em poucos minutos. Especialistas afirmam que tal oscilação é incomum e sugere um problema grave no funcionamento das infraestruturas energéticas locais. A recuperação inicial começou com a restauração parcial do fornecimento de energia nas áreas norte e sul da península, permitindo um avanço progressivo na normalização dos serviços.
Em Portugal, o impacto foi igualmente devastador, afetando Lisboa e várias partes do país. Governantes portugueses sugeriram que a origem do problema pode ter vindo de fora do território nacional, possivelmente relacionada ao sistema de distribuição elétrica europeu. Isso levou à necessidade de cortes seletivos de energia para estabilizar a rede.
As consequências foram amplamente sentidas nos serviços diários. Metrôs em Lisboa precisaram evacuar passageiros, sistemas bancários enfrentaram dificuldades e o tráfego urbano ficou caótico com a paralisação dos semáforos. Além disso, comunicações via celular foram severamente prejudicadas, embora alguns aplicativos continuassem funcionando. Representantes de empresas distribuidoras relataram que partes da França também sofreram com o mesmo fenômeno, reforçando a ideia de que o problema era mais amplo do que apenas localizado na península ibérica.