Pelo menos três funcionários do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca foram demitidos recentemente, conforme revelado por fontes ligadas ao caso. Essas demissões ocorreram após uma reunião entre o presidente Donald Trump e a ativista de extrema-direita Laura Loomer, que pediu a remoção de vários membros do conselho, acusando-os de deslealdade. Um dos alvos mencionados foi Alex Wong, principal assessor adjunto de segurança nacional, cuja saída ainda está em análise. O incidente gerou especulações sobre as motivações políticas e os impactos dessas decisões dentro da administração.
O episódio teve início quando Laura Loomer, conhecida por suas posições controversas, incluindo declarações duvidosas sobre eventos como o 11 de Setembro, solicitou diretamente ao presidente Donald Trump a exclusão de alguns membros de seu Conselho de Segurança Nacional. Durante uma reunião realizada na quarta-feira, ela destacou sua preocupação com supostos casos de deslealdade entre esses colaboradores. Uma das fontes informou que as demissões foram consequência direta dessa conversa.
A situação de Alex Wong, um dos principais assessores de segurança nacional, continua incerta. Embora ele não tenha sido imediatamente afastado, rumores indicam que sua permanência pode estar ameaçada. A decisão final dependerá de fatores internos, incluindo questões relacionadas a controvérsias envolvendo vazamentos de mensagens sigilosas sobre operações militares no Iêmen. Michael Waltz, responsável pelo conselho, parece hesitar em tomar medidas contra Wong devido a essas complicações.
Entre os funcionários dispensados estão Brian Walsh, especialista em inteligência; Thomas Boodry, encarregado de assuntos legislativos; e David Feith, supervisor de tecnologia e segurança nacional. Todos ocupavam posições estratégicas e tinham antecedentes sólidos em seus respectivos campos. Apesar disso, suas carreiras foram interrompidas abruptamente em meio às pressões políticas crescentes.
O encontro com Loomer ocorreu enquanto o presidente e sua equipe econômica preparavam anúncios importantes no Jardim Rosado. Susie Wiles, chefe de gabinete da Casa Branca, esteve presente, garantindo que a reunião fosse oficialmente autorizada. Especialistas comentam que esse tipo de intervenção reflete a influência externa cada vez maior sobre decisões internas do governo.
Embora o Conselho de Segurança Nacional se recuse a comentar detalhes sobre mudanças em sua equipe, é evidente que as tensões internas persistem. As demissões levantam dúvidas sobre a estabilidade da administração e a capacidade de manter uma equipe coesa em tempos de crise política.