O falecimento do Papa Francisco, ocorrido na Páscoa de 2023, marcou o início de uma série de eventos solenes no Vaticano. Apesar de sua preferência por simplicidade nas cerimônias oficiais, o funeral será marcado por tradições milenares e grandiosidade ritualística. A cerimônia, conduzida pelo Cardeal Giovanni Battista Re, atrairá líderes mundiais e fiéis para homenagear o líder que transformou a Igreja Católica com suas ideias progressistas. Além disso, os preparativos para a escolha do próximo papa já estão em andamento, com expectativa sobre qual direção a Igreja tomará.
Embora Francisco tenha simplificado certos aspectos dos rituais papais, como solicitado em seu testamento, sua despedida seguirá tradições profundamente enraizadas, desde o traslado de seu corpo até a Basílica de São Pedro até sua sepultura final na Basílica Papal de Santa Maria Maior. Enquanto isso, o colégio de cardeais começará o conclave para eleger um sucessor, onde a maioria dos votos estará nas mãos daqueles nomeados por Francisco.
A cerimônia de despedida do Papa Francisco combina respeito às suas instruções de simplicidade com as exigências tradicionais do Vaticano. Seu corpo será exposto na Basílica de São Pedro por três dias antes de ser levado à Praça de São Pedro para o funeral oficial. Lideranças globais, incluindo presidentes de países próximos ao pontífice, estarão presentes, embora algumas ausências notáveis, como a de Vladimir Putin, sejam destacadas devido a questões legais internacionais.
O funeral do Papa Francisco, programado para começar às 10h (horário local) de sábado, segue as diretrizes estabelecidas no "Ordo Exsequiarum Romani Pontificis". Embora Francisco tenha revisado este protocolo para enfatizar a humildade e o papel pastoral do papa, a cerimônia ainda será realizada em grande escala. Muitos líderes mundiais confirmaram presença, entre eles Javier Milei, presidente da Argentina natal de Francisco, e figuras proeminentes como Emmanuel Macron, da França, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia. Essas presenças refletem o impacto global do líder religioso, cujo legado perdurará além de sua morte.
Após o funeral, o foco se volta para a eleição do próximo papa, um processo conhecido como conclave. Este evento reúne cardeais elegíveis, predominantemente aqueles nomeados por Francisco, que agora terão a responsabilidade de definir a trajetória futura da Igreja Católica. O local escolhido para o sepultamento de Francisco também simboliza sua conexão espiritual duradoura com a Virgem Maria.
O conclave é um momento crucial para a Igreja Católica, combinando tradição e modernidade. Os cardeais, limitados aos abaixo de 80 anos, devem reunir-se no Vaticano cerca de duas semanas após a morte do papa anterior. Durante o conclave, realizado no afamado Salão Sistino, eles debatem e votam em privado até que um consenso seja alcançado. Com quatro quintos dos votos sendo de cardeais nomeados por Francisco, espera-se que o novo papa siga prioridades semelhantes às do antecessor, mantendo um estilo pastoral inclusivo e voltado para questões sociais globais. O legado de Francisco continuará a influenciar não apenas a escolha do novo líder, mas também as políticas e práticas da Igreja nos anos seguintes.