O primeiro-ministro indiano Narendra Modi e o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman condenaram veementemente um ataque terrorista mortal em Jammu e Caxemira, que ceifou pelo menos 26 vidas. Durante uma visita de dois dias à Arábia Saudita, Modi reavaliou sua agenda para acompanhar a situação em Caxemira. O encontro do Conselho de Parceria Estratégica visava fortalecer os laços bilaterais entre as nações. A viagem foi abreviada devido ao ocorrido, com Modi cancelando compromissos oficiais. Paralelamente, a ministra das Finanças da Índia também antecipou seu retorno dos EUA.

Reações ao Atentado em Caxemira

O ataque letal em Caxemira gerou mudanças significativas nos planos diplomáticos do primeiro-ministro indiano Narendra Modi. Ele adiou sua reunião com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman por duas horas para avaliar a situação emergente no conflito regional. Este incidente é considerado o mais mortal desde o ataque de Pulwama em 2019, levando Modi a interromper compromissos importantes durante sua estadia em Jedá.

A tragédia forçou Modi a reconsiderar seus compromissos internacionais. Em vez de participar de um jantar oficial em sua homenagem, ele decidiu retornar à Índia antes do previsto. Originalmente programado para voltar na noite de quarta-feira, Modi deixou a Arábia Saudita ainda na terça-feira à noite. Esta decisão reflete a gravidade da situação em Caxemira e a necessidade urgente de liderança no país natal.

Impacto nas Relações Internacionais

A visita de Modi à Arábia Saudita não apenas evidenciou a solidariedade internacional frente ao terrorismo, mas também destacou a importância da cooperação estratégica entre ambos os países. O encontro do Conselho de Parceria Estratégica demonstra o compromisso mútuo em expandir colaborações econômicas, políticas e militares.

Ainda assim, os eventos trágicos em Caxemira alteraram profundamente a dinâmica da visita. Além de Modi, a ministra das Finanças Nirmala Sitharaman também ajustou sua agenda internacional. Ela estava nos Estados Unidos, mas optou por antecipar sua volta à Índia, demonstrando como crises domésticas podem influenciar decisões diplomáticas. Ambas as respostas sublinham a prioridade dada às questões internas em tempos de adversidade.