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Planos para Eliminar Corantes Alimentares Artificiais nos EUA
2025-04-22

O Secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., anunciou na terça-feira que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos planejam eliminar todos os corantes alimentares artificiais baseados em petróleo do abastecimento alimentar nacional. Este movimento faz parte da agenda "Tornar os EUA Saudáveis Novamente". A decisão inclui antecipar o prazo para cessar o uso do corante vermelho No. 3 e estabelecer um cronograma para remover outros corantes sintéticos até o final do próximo ano.

O anúncio segue uma tendência anterior iniciada pelo governo Biden, que revogou a autorização do corante vermelho No. 3 em janeiro deste ano. O HHS e a FDA agora solicitam às empresas que interrompam voluntariamente o uso deste corante antes do prazo inicial de 2027-28. Além disso, há planos para revogar as autorizações de dois outros corantes: Citrus Red No. 2 e Orange B, nos próximos meses. O objetivo é eliminar gradualmente os seis corantes artificiais restantes, incluindo o popular corante vermelho No. 40.

O corante vermelho No. 40, conhecido como Allura Red, é amplamente utilizado nos EUA e no Canadá desde 1971. Apesar de ser considerado seguro dentro dos limites diários aceitáveis, especialistas alertam sobre possíveis impactos comportamentais, especialmente em crianças. Pesquisas sugerem que esses corantes podem estar associados a hiperatividade e problemas neurocomportamentais, embora nem todas as crianças sejam afetadas da mesma maneira.

Embora alternativas naturais estejam disponíveis, elas enfrentam desafios como custo mais elevado e menor estabilidade no tempo. Contudo, a transição para corantes naturais pode melhorar a percepção geral da segurança alimentar. Profissionais destacam que o uso de corantes sintéticos não oferece benefícios significativos além de fatores econômicos.

A eliminação progressiva dos corantes artificiais reflete uma preocupação crescente com a saúde pública e a necessidade de reavaliar práticas alimentares estabelecidas. Especialistas afirmam que esta medida marca o início de uma nova era na regulação de aditivos alimentares, priorizando a segurança e o bem-estar das futuras gerações.

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