No cenário pós-pandêmico, o Departamento de Educação justifica a retomada das cobranças como uma forma de proteger os contribuintes contra o custo de empréstimos assumidos voluntariamente pelos mutuários. Segundo especialistas, essa medida impactará entre cinco e nove milhões de cidadãos americanos. Sonia Lewis, consultora da Student Loan Doctor, destaca que muitos estão sendo surpreendidos com a possibilidade de ter seus salários ou benefícios sociais descontados diretamente.
Ainda assim, é crucial entender que o objetivo principal dessa iniciativa é garantir responsabilidade financeira. Para aqueles que não tomarem medidas preventivas, a reintegração das dívidas pode resultar em perdas significativas, afetando não apenas sua estabilidade econômica presente, mas também futuras oportunidades de crédito.
Quando um empréstimo permanece inativo por mais de 270 dias, o Departamento de Educação automaticamente coloca o mutuário em situação de inadimplência. Nesse ponto, caso o devedor não entre em contato com o grupo responsável pela resolução de defaults, ele estará sujeito a descontos compulsórios já no mês de julho. Essa etapa exige atenção redobrada e planejamento estratégico.
Para evitar complicações legais, Sonia Lewis recomenda acessar o portal StudentAid.gov e verificar o status atualizado de suas dívidas. Caso esteja em default, o próximo passo é contatar diretamente o grupo de resolução de defaults. Embora o processo possa ser demorado, é essencial seguir todas as orientações fornecidas para reabilitar seu empréstimo.
Entre as soluções disponíveis, está a possibilidade de realizar nove de dez pagamentos mensais bem-sucedidos, com valores mínimos que podem chegar a apenas $5 em alguns casos. No entanto, é vital manter um registro detalhado desses pagamentos para evitar quaisquer erros administrativos no futuro. Além disso,Lewis enfatiza a importância de confirmar que cada pagamento foi corretamente registrado e contabilizado.
Outra alternativa interessante é a consolidação de empréstimos estudantis. Esta opção, no entanto, só se aplica aos mutuários que não conseguiram rehabilitar seus empréstimos previamente. Ao consolidar, é possível remover marcas negativas relacionadas ao período de inadimplência, preservando assim o histórico de crédito do indivíduo.
Para aqueles que ainda não entraram em default, mas têm pagamentos atrasados, há uma solução adicional. Comunicando-se diretamente com o credor, é possível solicitar o backdating da suspensão geral para coincidir com o período em que o pagamento ficou pendente. Essa abordagem não apenas resolve o problema imediato, como também melhora significativamente o score de crédito do mutuário.
De acordo com Lewis, esta prática pode retroagir até seis meses, dependendo da política específica do credor. Vale lembrar que tal ajuste deve ser solicitado explicitamente pelo mutuário, já que não é feito automaticamente. Ao implementar essa estratégia, você garante que seu histórico financeiro reflete pagamentos consistentes, mesmo durante períodos difíceis.