O mundo inteiro está voltado para Roma, onde as cerimônias em homenagem ao falecido Papa Francisco estão sendo organizadas. Com sua morte ocorrida no dia 21 de abril, o funeral está agendado para o sábado, 26 de abril, às 10 horas da manhã. Este evento atrai não apenas os fiéis católicos, mas também admiradores globais devido às políticas liberais do pontífice e seu estilo acessível. A capital italiana já enfrenta um aumento recorde de turistas estrangeiros, intensificado pelo Jubileu do Vaticano, que estima mais de 32 milhões de peregrinos se juntando aos visitantes regulares. O fluxo massivo de pessoas tornará difícil acessar as áreas dedicadas à despedida, com longas filas esperadas durante toda a programação.
Antes do funeral, haverá um período em que o corpo do Papa estará exposto à veneração pública. Desde quarta-feira, 23 de abril, a urna foi transferida para a Basílica de São Pedro, permanecendo aberta até sexta-feira, quando ocorrerá uma cerimônia de fechamento da mesma. No sábado, a cerimônia fúnebre será realizada na Praça de São Pedro, sem necessidade de ingressos, embora espera-se que as filas sejam imensas. Após a missa final, o corpo será levado para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será sepultado.
A tradição religiosa segue as diretrizes detalhadas no "Ordo Exsequiarum Romani Pontificis". Apesar disso, o próprio Papa Francisco contribuiu para simplificar certos aspectos de sua própria cerimônia, como revelado em sua autobiografia publicada em 2025. Ele escolheu ser enterrado fora do Vaticano, preferindo Santa Maria Maior, onde frequentemente adorava.
Segundo as regras vaticanas, o enterro deve ocorrer entre o quarto e o sexto dia após a morte, seguido por nove dias de luto oficial, conhecidos como "Novendiales", durante os quais missas diárias serão celebradas em memória do falecido líder espiritual até o dia 4 de maio. Durante esse período, cardeais do mundo inteiro chegarão a Roma, preparando-se para o conclave, cuja data ainda não foi anunciada, mas que pode começar no mínimo 15 dias após a morte do antigo papa, ou seja, no dia 6 de maio.
O conclave será realizado em segredo absoluto dentro da Capela Sistina, enquanto multidões reunidas na Praça de São Pedro rezam, aguardando a famosa fumaça branca que anunciará a eleição do novo papa. Não há necessidade de ingresso para estar na praça, mas a segurança será rigorosa. O processo de votação segue um cronograma específico: um voto na noite do primeiro dia e quatro votos nos dias seguintes — dois pela manhã e dois à tarde. Até a eleição, as cédulas serão queimadas duas vezes ao dia, produzindo fumaça preta caso nenhum candidato tenha sido escolhido.
Após a conclusão das cerimônias, Roma continuará atraindo visitantes interessados em explorar locais de interesse histórico e religioso relacionados aos papas. Alternativas incluem Castel Sant'Angelo, próximo à Praça de São Pedro, e outros sítios fora da cidade, como Castel Gandolfo e o Palácio dos Papas em Viterbo. Estes oferecem oportunidades únicas para mergulhar na rica história da Igreja Católica, mesmo durante este período de luto.
O influxo de peregrinos e turistas transformará Roma em um local de grande movimento nos próximos dias. Para aqueles que desejam participar desses eventos significativos, é recomendável planejar cuidadosamente a viagem, considerando opções de transporte e alojamento adequadas. Embora a cidade ofereça muitas opções de hospedagem, a demanda será alta devido ao Jubileu e aos eventos oficiais do Vaticano. Mesmo com os desafios logísticos, a visita a Roma neste momento único promete proporcionar uma experiência inesquecível para todos os envolvidos.