O processo judicial conhecido como Jogo Duplo tem colocado em foco as práticas administrativas do Benfica, especialmente em relação a contratos firmados com empresas terceiras. O presidente do clube está sendo interrogado e reitera que não havia motivo para suspeita no momento dos acordos questionados. Apesar disso, ele reconhece que contratos semelhantes eram geralmente analisados por outros executivos da SAD, destacando que essas decisões ocorriam fora de seu campo de atuação direto.

No depoimento prestado ao magistrado, Rui Costa explicou que sua principal responsabilidade era supervisionar atividades relacionadas ao desempenho esportivo do clube, incluindo questões ligadas à equipe e ao treinador. Ele menciona ainda desconhecer detalhes específicos do contrato sob análise, mas afirma que foi posteriormente informado sobre o caso. Segundo o dirigente, nada nele sugere irregularidade ou relevância significativa para os interesses do clube. Além disso, ressalta que qualquer procedimento interno já foi examinado minuciosamente por uma auditoria conduzida por Miguel Moreira.

A gestão transparente das instituições esportivas é vital para manter a confiança pública e evitar mal-entendidos. A postura assumida pelo presidente do Benfica reflete um compromisso com a verdade e a integridade nas operações do clube. Ele enfatiza que o sucesso alcançado pelo time se deve exclusivamente ao trabalho árduo e dedicação de todos os envolvidos, rejeitando qualquer possibilidade de vantagens ilícitas. Este caso demonstra a importância de investigações internas robustas e comunicação clara para dissipar dúvidas e fortalecer a credibilidade organizacional.