O governo dos Estados Unidos anunciou novas medidas econômicas contra países que comercializam petróleo venezuelano, intensificando as sanções contra o regime de Nicolás Maduro. Essas ações são uma resposta às atividades do grupo criminoso Tren de Aragua e ao impacto negativo das políticas de Caracas sobre a segurança nacional e política externa norte-americana. A decisão inclui tarifas adicionais para produtos importados de nações envolvidas com o petróleo venezuelano e fortalece os controles existentes para evitar práticas ilegais.
As diretrizes detalham como essas sanções serão aplicadas e monitoradas, destacando a necessidade de cooperação entre diversos departamentos governamentais para garantir sua eficácia. Além disso, foram estabelecidos prazos regulares para revisões e relatórios sobre o impacto dessas decisões no comportamento do regime venezuelano e nos parceiros comerciais internacionais.
A administração decidiu expandir significativamente as sanções econômicas contra o regime de Nicolás Maduro, reconhecendo as ameaças contínuas que suas políticas representam para a segurança nacional e a política externa dos EUA. As medidas incluem tarifas extras em produtos de países que lidam com petróleo venezuelano, visando reduzir a influência econômica de Caracas globalmente. O objetivo é pressionar tanto o governo venezuelano quanto seus aliados internacionais a reconsiderarem suas práticas.
Desde 2015, quando foi declarada uma emergência nacional relacionada à Venezuela, várias ordens executivas ampliaram as restrições econômicas contra aquele país. Agora, qualquer nação que importe petróleo venezuelano estará sujeita a um aumento de 25% nas tarifas sobre bens enviados aos EUA. Esse mecanismo será gerido pelo Departamento de Estado, que determinará quais países estarão sob essa nova regulamentação, considerando fatores como origem direta ou indireta do petróleo e a colaboração com organizações terroristas transnacionais.
Para garantir que as novas sanções sejam implementadas adequadamente, o governo norte-americano designou responsabilidades específicas a diferentes departamentos, como Comércio, Tesouro e Segurança Interna. Eles devem coordenar esforços para identificar violações e garantir que todos os envolvidos cumpram as normas impostas. Além disso, haverá avaliações periódicas da eficiência dessas medidas, com relatórios obrigatórios a cada seis meses.
O Departamento de Comércio terá papel central no monitoramento das transações comerciais suspeitas, analisando cuidadosamente a origem do petróleo importado por outros países e verificando possíveis rotas de contrabando. Também ficou determinado que qualquer proclamação presidencial anterior que contradiga estas novas diretrizes deve ser ajustada ou revogada conforme necessário. Adicionalmente, especial atenção será dada às regiões administrativas chinesas de Hong Kong e Macau, onde riscos de evasão fiscal podem surgir, assegurando-se assim que as sanções alcancem seu propósito completo.