O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para alterar o processo de acreditação universitária, com potencial impacto sobre os estudantes elegíveis para auxílio federal. Essa mudança elimina critérios relacionados à diversidade e inclusão, considerando-os como formas de discriminação ilegal. Além disso, foi introduzido um novo sistema que facilita a aprovação de instituições educacionais com programas de alta qualidade.
A nova abordagem orienta as agências acentuarem resultados acadêmicos pós-formatura e taxas de conclusão de cursos. Este movimento ocorre em meio a outros seis atos presidenciais voltados para educação, desde inteligência artificial no ensino básico até incentivos para carreiras industriais. Algumas universidades expressaram preocupação com o que veem como intervenção excessiva do governo.
A ordem executiva reformula os parâmetros usados pelas agências acreditadoras, reduzindo a ênfase em práticas de diversidade e promovendo indicadores de sucesso estudiantil após a formatura. O foco agora está nas métricas objetivas, como índices de graduação e desempenho profissional dos alunos. Instituições como Northwestern enfrentam reavaliação sob esses novos princípios.
Anteriormente, as avaliações incluíam requisitos relacionados à equidade e inclusão social. Com essa modificação, espera-se que as universidades adotem estratégias mais alinhadas às prioridades econômicas e produtivistas do governo atual. Por exemplo, o site proposto pretende simplificar o acesso ao processo de certificação para escolas que demonstrem valor educacional tangível. Esse ajuste pode influenciar diretamente o financiamento federal disponível aos estudantes.
Várias lideranças acadêmicas criticaram a decisão, argumentando que ela compromete valores fundamentais da educação superior contemporânea. Presidentes de universidades, como Michael Schill, manifestaram sua discordância por meio de cartas públicas, denunciando o que percebem como ingerência indevida na autonomia das instituições de ensino.
Essa medida surge em resposta a conflitos anteriores com universidades renomadas, como Harvard, que se recusaram a cumprir exigências governamentais específicas. Como resultado, bilhões de dólares em verbas federais foram congelados. A administração Trump justifica suas ações como uma tentativa de modernizar e racionalizar o setor educacional, enquanto críticos temem consequências negativas para a pluralidade cultural e intelectual nas universidades americanas.