O governo Trump, por meio da secretária de Educação Linda McMahon, defendeu a decisão de retomar as cobranças de dívidas de empréstimos estudantis. A medida afeta cerca de 5,3 milhões de mutuários que estão atualmente em situação de inadimplência. McMahon argumenta que universidades lucraram significativamente com medidas de perdão implementadas durante o governo Biden, enquanto muitos programas acadêmicos oferecem pouca valorização no mercado de trabalho. Ela critica fortemente o ex-presidente Joe Biden por prometer perdão de dívidas como estratégia eleitoral, enfatizando que os empréstimos devem ser pagos e que a responsabilidade é mútua entre mutuários e instituições educacionais.
A nova política também visa reintegrar cerca de 1,8 milhão de mutuários em planos de pagamento e reiniciar as cobranças para aqueles em moratória prolongada. O objetivo é garantir transparência nas práticas das instituições de ensino superior e evitar que alunos contraiam dívidas desproporcionais sem retorno econômico significativo.
Linda McMahon criticou duramente as universidades por explorarem subsídios federais de empréstimos, aumentando tarifas e acumulando fortunas enquanto seus alunos saem com dívidas substanciais. Segundo ela, muitos programas de graduação não oferecem retorno suficiente no mercado de trabalho, levando a um ciclo vicioso de endividamento. McMahon insiste na necessidade de maior responsabilidade e transparência por parte das instituições.
McMahon ressaltou que muitas universidades se beneficiaram financeiramente dos subsídios federais, elevando suas taxas de matrícula à medida que o limite de empréstimos aumentava. Um estudo amplamente citado mostrou que, para cada dólar adicionado aos limites de empréstimos subsidiados pelo governo federal, as universidades elevaram suas tarifas em 60 centavos. Além disso, programas acadêmicos pouco valiosos continuam sendo promovidos, incentivando estudantes a contraírem dívidas consideráveis sem garantia de retorno profissional. McMahon defende uma abordagem mais equilibrada, onde tanto mutuários quanto instituições compartilhem responsabilidades.
A partir de 5 de maio, o Departamento de Educação iniciará o processo de reintegração de aproximadamente 1,8 milhão de mutuários em planos de pagamento, além de retomar as cobranças para aqueles em situação de inadimplência. Esta medida visa corrigir a prática irresponsável de adiar indefinidamente os pagamentos, o que leva muitos mutuários ao atraso e à inadimplência. McMahon reitera que o objetivo não é punir, mas sim restabelecer a integridade do sistema.
A decisão tem implicações diretas sobre milhões de americanos com dívidas de empréstimos estudantis. Mutuários que não honrarem seus compromissos poderão sofrer redução em suas pontuações de crédito e até ter salários penhorados automaticamente. McMahon argumenta que o perdão indiscriminado de dívidas proposto por Biden era ilegal e prejudicial, transferindo a carga financeira para os contribuintes. Com esta nova política, busca-se alinhar as opções de reembolso às decisões judiciais federais, garantindo maior justiça fiscal e evitando que mutuários fiquem presos em ciclos intermináveis de moratórias sem solução real.