No final da quinta-feira, o governo canadense prometeu retaliar contra tarifas automotivas impostas pelos Estados Unidos. Enquanto isso, nos EUA, a administração Trump anunciou uma redução significativa de funcionários no Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), além de outras medidas que restringem agências federais. O HHS enfrentará uma reformulação estrutural sob as prioridades do secretário de saúde, Robert F. Kennedy Jr., resultando em cortes substanciais nas equipes das principais agências de saúde pública. Paralelamente, outras entidades governamentais também estão sofrendo ajustes, incluindo a FEMA e o Departamento de Justiça.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA está passando por uma transformação drástica com a intenção de centralizar funções estratégicas sob a liderança de Robert F. Kennedy Jr. A medida envolve a demissão de cerca de 10 mil funcionários, além de outros desligamentos anteriores, reduzindo significativamente o quadro de pessoal da agência responsável pela supervisão de cuidados médicos, alimentos e medicamentos.
Essa reestruturação terá um impacto profundo nas duas principais agências sob a alçada do HHS: a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Ambas sofrerão perdas consideráveis em seus quadros funcionais, aproximadamente 20% de seus colaboradores. Esses cortes levantam preocupações sobre a capacidade dessas organizações de manterem padrões elevados de saúde pública e segurança nacional. Funcionários atônitos têm expressado receios de que tais mudanças possam comprometer a eficácia operacional e, consequentemente, colocar em risco a saúde coletiva.
Ao mesmo tempo que o HHS enfrenta essas transformações, outras agências federais também estão sendo afetadas pelas políticas de downsizing do governo Trump. A FEMA, por exemplo, teve seu orçamento congelado em bilhões de dólares devido a pressões externas, enquanto o Departamento de Justiça avalia a fusão de suas divisões de drogas e armas como parte de uma ampla reorganização institucional.
Esse movimento reflete uma tendência mais ampla dentro da administração Trump de reduzir drasticamente a burocracia federal. As decisões tomadas não apenas impactam diretamente as operações internas dessas agências, mas também podem influenciar negativamente a resposta do governo a emergências nacionais e crises sanitárias. Além disso, as implicações dessas mudanças são vistas com cautela, especialmente em um contexto onde a coordenação entre diferentes setores é crucial para garantir a segurança e bem-estar da população.