Em um movimento final para reduzir o quadro de pessoal, a administração Trump está encerrando os contratos de quase todos os 900 funcionários restantes da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). A medida faz parte de uma reestruturação mais ampla que visa transferir as operações remanescentes para o Departamento de Estado. A transição incluiu a rescisão de cerca de 5.200 contratos e promete continuar com ajustes nos próximos meses.
O processo envolve opções para os funcionários atuais, como permanecer em serviço ativo ou optar por licença administrativa voluntária, além de garantias de viagens seguras e compensadas para aqueles trabalhando no exterior. O objetivo declarado é alinhar os programas de assistência externa diretamente com os interesses nacionais dos Estados Unidos.
O anúncio da extinção dos postos de trabalho na USAID marca o ponto culminante de uma série de decisões que visam redefinir a agência. Sob supervisão temporária de Jeremy Lewin, a administração planeja implementar essas mudanças até julho ou setembro deste ano. Funcionários políticos não serão poupados, enquanto outros terão a oportunidade de participar na transição das operações para o Departamento de Estado.
Os esforços para desativar grande parte da USAID começaram há algum tempo, com a rescisão de milhares de contratos. Agora, os últimos 900 empregados enfrentam a possibilidade de saída iminente. As ordens para deixar a sede foram emitidas sem explicações claras, embora algumas pessoas possam ser convidadas a continuar trabalhando por alguns meses. O governo oferece duas alternativas principais: manter-se em serviço ativo para apoiar a retirada ordenada das operações ou escolher uma licença administrativa voluntária. Além disso, os funcionários internacionais terão acesso à viagem segura e remunerada de volta ao país.
À medida que o Departamento de Estado assume responsabilidades anteriormente atribuídas à USAID, o foco será ajustar os programas de assistência estrangeira aos interesses estratégicos americanos. Segundo o secretário de Estado Marco Rubio, essa reorientação busca maximizar benefícios para os cidadãos dos EUA, corrigindo desvios percebidos no propósito original da agência.
Com a transição em andamento, haverá um processo separado para recrutar pessoal para as novas funções no Departamento de Estado. Mais detalhes sobre esse procedimento devem ser revelados entre abril e maio. Durante os próximos três meses, haverá colaboração intensa entre as duas instituições para fortalecer as capacidades do Departamento de Estado em assumir a gestão responsável dos programas de ajuda restantes. Esses programas continuam sendo vitais para salvar vidas e promover estratégias globais, mesmo após a mudança organizacional. O governo enfatiza que a reestruturação visa alcançar resultados mais eficientes e alinhados às necessidades nacionais.