O governo dos Estados Unidos está conduzindo uma ampla revisão de vistos, com centenas sendo cancelados e outras tantas sob escrutínio rigoroso. Esta medida afeta principalmente cidadãos estrangeiros envolvidos em atividades pró-Palestina. Autoridades destacaram que a decisão busca garantir a segurança nacional e evitar supostas ameaças dentro do território norte-americano. Recentemente, o secretário de Estado, Marco Rubio, confirmou que mais de 300 pessoas tiveram seus vistos revogados por estarem associadas a protestos universitários contra Israel. Ele enfatizou que esta ação continuará diariamente.
Um caso notável é o da estudante turca Rumeysa Ozturk, que foi detida por agentes disfarçados após expressar apoio aos palestinos em um artigo publicado no jornal de sua universidade. As autoridades acusaram-na de participar de atividades ligadas ao Hamas, o que provocou críticas sobre a violação da liberdade acadêmica e de expressão. Em resposta, Rubio afirmou que qualquer indivíduo que cause distúrbios deve retornar ao seu país de origem. No entanto, essa campanha de revogação faz parte de uma estratégia maior de deportações mais agressivas, que vai além das questões relacionadas a manifestações.
A administração Trump também implementou outras medidas restritivas, incluindo a suspensão do processamento de cartões verdes para refugiados e solicitantes de asilo, além de emitir uma diretiva global para negar entrada a atletas transgêneros. O Departamento de Estado informou à Fox News que já cancelou vistos de mais de 20 indivíduos e que muitos outros estão sendo analisados por razões de segurança nacional. Essas revisões visam assegurar que os visitantes não estejam violando os termos de seus vistos ou representem algum risco ao país e à população local.
Essas ações governamentais levantam debates importantes sobre o equilíbrio entre segurança nacional e direitos individuais. Enquanto se justifica como uma forma de proteger os interesses do país, a abordagem adotada desperta preocupações sobre possíveis excessos e limitações às liberdades fundamentais. A sociedade civil tem um papel crucial na promoção de diálogos construtivos que respeitem tanto a soberania nacional quanto os direitos humanos universalmente reconhecidos.