O clima de desconfiança entre Moscou e Kiev continua elevado, mesmo após a declaração de uma breve trégua de Páscoa ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin. As partes envolvidas acusaram-se mutuamente por supostas violações do cessar-fogo diário, com denúncias de múltiplos ataques atribuídos a cada lado. Autoridades ucranianas relataram intensos bombardeios durante a noite, sugerindo que o compromisso com a paz pode não estar sendo plenamente honrado. A ausência de uma prorrogação oficial da trégua reforçou as tensões entre as nações.
Enquanto isso, as autoridades norte-americanas expressaram preocupação com os próximos movimentos russos em relação aos esforços de paz liderados pelos EUA. Representantes do Departamento de Estado declararam que estariam abertos a uma extensão da trégua, caso haja indícios concretos de progresso nas negociações. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou que qualquer continuação das hostilidades evidenciaria a falta de intenção real de cessar o conflito por parte da Rússia. Ele propôs uma suspensão temporária de ataques contra alvos civis como um passo inicial para construir confiança.
A dificuldade em manter até mesmo uma pausa simbólica durante a celebração da Páscoa demonstra os desafios enfrentados pelas tentativas de alcançar uma paz duradoura. Apesar disso, líderes internacionais mantêm uma postura otimista quanto à possibilidade de avanços nas discussões. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, embora cético, ainda nutre esperança de que ambas as partes cheguem a um acordo nos próximos dias. Esse cenário reforça a importância de continuar buscando soluções diplomáticas que priorizem a segurança e bem-estar de todos os envolvidos, promovendo um futuro mais pacífico e estável para a região.