Uma tragédia marítima ocorreu nas águas do Mar Vermelho próximo ao resort egípcio de Hurghada, resultando na morte de seis pessoas. Segundo o escritório do governador local, todas as vítimas eram cidadãos russos que estavam a bordo de um submarino turístico chamado "Sindbad". Este incidente levantou questões sobre a segurança das operações turísticas no Mar Vermelho e reforçou a necessidade de revisões rigorosas nos protocolos de navegação.
No dia da tragédia, em uma manhã ensolarada no Mar Vermelho, o submarino turístico “Sindbad” afundou repentinamente enquanto transportava 45 turistas russos, além de sua tripulação. Felizmente, outras 39 pessoas foram resgatadas e encaminhadas para hospitais locais ou retornaram aos seus hotéis. Autoridades confirmaram que não há mais desaparecidos. O submarino, conhecido por suas grandes janelas panorâmicas, era capaz de mergulhar a mais de 24 metros de profundidade, proporcionando vistas impressionantes às centenas de turistas que visitam a região anualmente.
O Mar Vermelho é um dos destinos turísticos mais importantes do Egito, especialmente para os visitantes russos, cujo número tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Apesar disso, vários incidentes envolvendo barcos turísticos naufragados foram registrados recentemente, destacando preocupações sobre a segurança marítima na região.
A falta de resposta imediata do Ministério do Turismo e da Câmara de Mergulho gerou críticas entre especialistas e autoridades internacionais. De acordo com um relatório da ONU, as receitas do setor turístico egípcio totalizaram US$ 14,1 bilhões em 2024, superando amplamente as receitas obtidas pelo canal de Suez.
Desde então, as autoridades estão avaliando medidas adicionais para melhorar a segurança marítima, garantindo que tais incidentes sejam evitados no futuro.
Este trágico evento sublinha a importância de manter altos padrões de segurança em atividades turísticas aquáticas. Para muitos observadores, ele serve como um lembrete urgente de que a busca por lucro não deve comprometer a integridade e a segurança dos turistas. A responsabilidade compartilhada entre empresas privadas e órgãos reguladores será crucial para restaurar a confiança pública no setor turístico do Mar Vermelho.