O presidente Trump, em uma entrevista recente à NBC, reiterou seu interesse na aquisição da Groenlândia, mencionando que todas as opções estão sobre a mesa para garantir o controle do território. Ele afirmou que não descarta qualquer abordagem, incluindo a possibilidade de alcançar esse objetivo sem recorrer ao uso da força militar. Além disso, Trump defendeu sua equipe de segurança nacional após o escândalo de vazamentos no Signal, qualificando as acusações como caça às bruxas e notícias falsas.
Ao ser questionado sobre a mensagem que a anexação da Groenlândia enviaria ao mundo, especialmente à Rússia, Trump demonstrou indiferença, destacando que o tema é prioritariamente relacionado à paz e segurança internacional. Ele também expressou confiança em seus assessores de segurança nacional, rejeitando preocupações com aumentos nos preços dos automóveis estrangeiros e incentivando a compra de carros americanos.
O presidente manifestou seu desejo inequívoco de incorporar a Groenlândia ao território estadunidense, descrevendo-o como uma medida crucial para proteger interesses estratégicos globais. Ele argumentou que a presença de navios de várias nações próximas à ilha justifica tal iniciativa. Trump enfatizou que, embora considere o uso da força militar como último recurso, todas as alternativas estão sendo avaliadas para alcançar esse propósito.
A decisão de Trump reflete uma visão ampla sobre a relevância geopolítica da Groenlândia. Ele sugeriu que a posse dessa região fortalecerá a segurança internacional e impedirá atividades prejudiciais tanto ao mundo quanto aos Estados Unidos. O presidente ressaltou que a Groenlândia é um tema separado das questões internacionais mais amplas, vinculando-a diretamente à manutenção da paz global. Essa posição foi apoiada pela afirmação de que a ilha representa uma oportunidade única para consolidar a liderança americana em assuntos globais, além de proporcionar benefícios econômicos e ambientais.
No contexto do escândalo envolvendo vazamentos no Signal, Trump manteve firme em sua defesa da equipe de segurança nacional. Ele desqualificou as acusações contra seus assessores como parte de uma suposta caça às bruxas promovida pela mídia. Trump insistiu que não demitirá membros de sua equipe com base em informações falsas ou narrativas manipuladas pelos meios de comunicação.
Em resposta às críticas sobre possíveis falhas na segurança cibernética, o presidente afirmou desconhecer o funcionamento do aplicativo Signal, minimizando sua importância no panorama político. Ele argumentou que as investigações e reportagens relacionadas ao caso são apenas tentativas de desviar a atenção do sucesso inicial de seu governo, considerado pelo próprio como o melhor início de presidência na história do país. Além disso, Trump reforçou sua confiança em figuras-chave como Mike Waltz e Pete Hegseth, responsáveis pela segurança nacional, negando qualquer influência externa nos preços dos veículos estrangeiros e encorajando a preferência por produtos nacionais.