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União e Reflexão Após Tragédia em Universidade da Flórida
2025-04-20

No sábado santo, estudantes e funcionários da Universidade Estadual da Flórida se reuniram em uma vigília tranquila e um serviço ao ar livre para celebrar o espírito comunitário após um tiroteio que abalou profundamente o campus de quase 45.000 alunos. Durante a vigília, houve apresentações musicais acústicas cristãs feitas por estudantes e sermões de líderes religiosos, além de um momento de lembrança às duas vítimas fatais do incidente ocorrido dois dias antes.

O tiroteio deixou cinco feridos e resultou na morte de Robert Morales e Tiru Chabba. Enquanto isso, o atirador também ficou ferido. O hospital informou que todas as vítimas estão agora em boas condições, embora ainda estejam internadas. A tragédia afetou não apenas os feridos, mas toda a comunidade universitária, marcando emocionalmente aqueles que testemunharam o evento.

Cura Coletiva e Expressão de Solidariedade

A vigília ofereceu um espaço para cura coletiva, onde a multidão cantou, orou e refletiu juntos. Para muitos estudantes e funcionários, foi uma oportunidade de reafirmar o vínculo comunitário em meio à dor e ao trauma.

Ao longo da cerimônia, flores, notas, velas e outros itens foram dispostos cuidadosamente em duas fileiras ao longo de uma calçada entre carvalhos e musgos espanhóis, destacando a beleza característica do campus. Este momento simbólico permitiu que todos expressassem suas emoções compartilhadas e encontrassem conforto no apoio mútuo. Muitos estudantes retornaram ao local do incidente para recuperar seus pertences, relatando sentimentos de raiva, frustração e angústia enquanto lidavam com o impacto psicológico do ocorrido.

Esforços Contínuos e Investigação em Andamento

O presidente da FSU, Richard McCullough, anunciou a criação de um centro de recursos para apoiar as vítimas e discutiu possíveis formas de assistência financeira, embora detalhes ainda estejam sendo definidos. Ele enfatizou a importância de preparar a comunidade para eventos como esse.

A investigação sobre o tiroteio continua avançando, com foco no suspeito Phoenix Ikner, de 20 anos, que sofreu graves ferimentos durante confronto com policiais. Não há indícios de conexão entre ele e as vítimas até o momento. Autoridades descobriram que o suspeito utilizou uma arma pertencente à sua madrasta, uma oficial do xerife do condado de Leon, atualmente em licença pessoal. O caso levanta questões sobre acesso a armas e motivações potenciais, enquanto a comunidade busca seguir em frente com força e resiliência.

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