Uma congregação de figuras internacionais e monarquias reuniu-se na capital italiana para a cerimônia fúnebre do Papa Francisco. Celebrada na Praça São Pedro, no Vaticano, a solenidade contou com a presença de nomes proeminentes como o Príncipe William, o ex-presidente norte-americano Donald Trump, o atual presidente Joe Biden, o primeiro-ministro britânico Sir Keir Starmer e o presidente francês Emmanuel Macron. Este evento ocorre em meio a um cenário delicado da diplomacia global, destacando encontros paralelos entre Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky antes da cerimônia. A disposição dos assentos gerou curiosidade, especialmente pela proximidade entre líderes que recentemente têm discutido publicamente.
O esquema de alocação dos lugares trouxe atenção especial para as relações políticas contemporâneas. Donald Trump ocupava uma cadeira à frente, próximo ao caixão do papa, junto de sua esposa Melania, enquanto Emmanuel Macron e sua esposa Brigitte estavam posicionados logo além do corredor central. Intrigantemente, Trump e a Primeira-Dama encontraram-se entre dois aliados firmes da Ucrânia: Alar Karis, presidente da Estônia, e Alexander Stubb, da Finlândia. Essa configuração simbólica colocou Volodymyr Zelensky apenas a dez assentos de distância, separados por um corredor, ilustrando a complexidade das interações geopolíticas.
A área VIP foi estrategicamente separada da multidão de fiéis que também prestigiou o evento. Os dignitários foram dispostos do lado direito da praça, adossados à Basílica de São Pedro. Entre os convidados com melhores posições estavam Javier Milei, presidente da Argentina natal do falecido pontífice, Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, e Sergio Mattarella, presidente do país anfitrião. Por trás desse grupo, sentavam-se soberanos reinantes e delegações organizadas em ordem alfabética pelo idioma francês, tradicionalmente associado à diplomacia.
No quinto banco, Sir Keir Starmer juntava-se à sua esposa Victoria, sendo seguido pelo Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus. O ex-presidente norte-americano Joe Biden, acompanhado por Jill, estava posicionado quatro filas atrás de seu sucessor, refletindo um momento de transição política tranquila dentro da cerimônia religiosa.
Muitos outros líderes europeus e membros da realeza compareceram à cerimônia, incluindo Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, Andrzej Duda, presidente da Polônia, e Felipe VI, rei da Espanha. Representantes globais adicionais, como o Secretário-Geral da ONU António Guterres e a rainha Mary da Dinamarca, também marcaram presença, demonstrando a magnitude internacional do evento.
Essa cerimônia não apenas honrou a memória do líder espiritual, mas também serviu como palco para interações diplomáticas cruciais, destacando a importância do papado no cenário mundial contemporâneo. A diversidade de culturas e nacionalidades presentes reflete o impacto universal do falecido pontífice sobre questões tanto religiosas quanto seculares.