Neste sábado, milhares de manifestantes em todo o país estão programados para protestar contra as políticas implementadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e pelo bilionário Elon Musk. Movimento intitulado "Mãos Fora!", apoiado por mais de 150 organizações de direitos civis, sindicatos, defensores LGBTQ+, veteranos e campanhistas de eleições justas, organizou mais de 1.200 eventos em todos os 50 estados. As grandes concentrações estão previstas no National Mall, em Washington, DC, além de capítulos estaduais e outros locais proeminentes. O objetivo é rejeitar mudanças governamentais que poderiam resultar na perda de empregos e enfraquecer direitos civis e serviços essenciais.

O movimento está profundamente preocupado com os esforços do governo para demitir milhares de trabalhadores federais, fechar escritórios de seguridade social, deportar imigrantes, reduzir proteções para pessoas transgêneras e cortar o financiamento da saúde pública. Além disso, há um crescente desconforto com o que alguns descrevem como a "efetiva desmontagem" de agências governamentais inteiras. Nesse contexto, Elon Musk, chefe do novo Departamento de Eficiência Governamental, tornou-se uma figura central na controvérsia. Como proprietário da Tesla, SpaceX e da plataforma de mídia social X, Musk se posiciona como um reformador comprometido em eliminar desperdícios e economizar dinheiro dos contribuintes.

Musk afirma estar economizando bilhões de dólares aos contribuintes, mas suas medidas têm gerado forte resistência. Apesar de protestos contra Trump e Musk terem ocorrido várias vezes desde o retorno de Trump à Casa Branca em janeiro, nenhum até agora alcançou a magnitude de demonstrações históricas anteriores, como a Marcha das Mulheres de 2017 ou os protestos do Black Lives Matter em 2020.

A mobilização deste fim de semana marca uma nova fase nas discussões sobre eficiência administrativa e direitos sociais, colocando questões fundamentais sobre o impacto dessas políticas na vida cotidiana dos cidadãos americanos. Enquanto ativistas destacam a importância da preservação de serviços públicos e direitos civis, líderes empresariais argumentam que ajustes estruturais são necessários para modernizar o governo. A tensão entre essas visões continua a moldar o cenário político atual nos Estados Unidos.