No dia 26 de abril de 2025, líderes globais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniram no Vaticano para a cerimônia fúnebre do Papa Francisco. Durante o evento marcado por solenidade, o Cardeal Giovanni Battista Re enfatizou o legado do papa em relação à construção de pontes entre nações e povos, um tema que contrastava diretamente com as políticas migratórias defendidas por Trump. O funeral atraiu figuras como Emmanuel Macron da França, Volodymyr Zelensky da Ucrânia e ex-líderes americanos Joe Biden e Jill Biden, simbolizando uma união global em meio às divisões contemporâneas.
No coração de Roma, sob o céu outonal tingido de dourado, centenas de milhares de fiéis se reuniram em São Pedro para homenagear o "Papa do Povo". Durante a cerimônia, o Cardeal Re destacou a paixão de Francisco por refugiados e deslocados, bem como sua defesa incansável pela paz mundial. Curiosamente, sentado nas primeiras fileiras, encontrava-se o presidente Trump, cuja carreira política foi moldada pelo slogan "Construa o Muro". Antes do funeral, Trump teve um encontro significativo com Zelensky, discutindo questões cruciais como cessar-fogo e estabilidade duradoura.
Ao longo dos anos, o relacionamento entre Trump e Francisco foi marcado por tensões, particularmente em torno das políticas migratórias do governo americano. Em 2016, o papa criticou abertamente a ideia de construir um muro na fronteira EUA-México, enquanto Trump reagiu com acusações sobre a segurança do Vaticano contra ameaças terroristas. Essas divergências ressoaram novamente em 2025, quando Francisco descreveu os programas de deportação em massa nos EUA como uma crise humanitária.
O funeral não apenas celebrou a vida de Francisco, mas também serviu como palco para reflexões sobre liderança global. Líderes mundiais, unidos por um momento de luto compartilhado, foram lembrados das palavras finais do papa: a necessidade de promover união em vez de separação.
Entre os presentes, destacavam-se figuras como o príncipe William do Reino Unido, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e outros dignitários internacionais. Cada um trouxe consigo suas próprias narrativas políticas, econômicas e sociais, todas entrelaçadas na tapeçaria do luto coletivo.
Marco Ravagli/Future Publishing via Getty Images capturou imagens emblemáticas do presidente Trump chegando ao Vaticano, enquanto Dan Kitwood/Getty Images registrou o momento solene dentro da Basílica de São Pedro.
Desde sua primeira visita ao Vaticano em 2017 até este funeral histórico, Trump e Francisco mantiveram uma relação complexa, cheia de momentos icônicos e debates acalorados.
Como último gesto, Francisco deixou claro seu desejo de que os líderes mundiais buscassem reconciliação e cooperação, mesmo em tempos de turbulência.
Com esta mensagem ecoando nas mentes dos participantes, o funeral tornou-se mais do que um adeus; foi uma chamada à ação.
A partir deste evento, emerge uma lição poderosa: mesmo em meio a profundas diferenças filosóficas e políticas, há espaço para diálogo genuíno e entendimento mútuo. A figura do Papa Francisco serve como lembrete constante de que, independentemente das barreiras erigidas, a construção de pontes é sempre possível. Este princípio deve orientar futuros líderes em sua busca por um mundo mais inclusivo e pacífico.