O terremoto de magnitude 7,7 que devastou o centro populoso de Mianmar trouxe à tona as disparidades na resposta internacional. Enquanto países como China, Rússia e Índia enviaram rapidamente equipes de emergência e suprimentos, a resposta norte-americana tem sido notavelmente lenta. Apesar das promessas do presidente Trump sobre ajuda iminente, o país, outrora líder em assistência humanitária global, ainda não realizou nenhum envio substancial.

As operações internacionais demonstram uma clara diferença no compromisso com o auxílio humanitário. Equipes chinesas especializadas em busca e resgate já estão em Mandalay, a segunda maior cidade de Mianmar, onde a tragédia foi especialmente devastadora. Esses esforços incluem cães treinados para localizar pessoas presas nos escombros, além de equipamentos avançados como drones e detectores sísmicos. Em contrapartida, os Estados Unidos ainda aguardam a chegada de uma pequena equipe avaliadora da USAID, cuja presença está prevista apenas para mais tarde na semana.

A eficiência das ações humanitárias pode influenciar significativamente a percepção política internacional. Especialistas destacam que a ausência de um papel ativo dos EUA neste cenário pode enfraquecer sua influência diplomática, enquanto fortalece a imagem de outros países, como a China. Ser visto ajudando em crises globais é fundamental para consolidar parcerias estratégicas e promover valores de solidariedade mundial. Assim, este episódio reforça a importância de políticas externas baseadas na cooperação e no apoio mútuo entre nações.