Na sequência de um devastador terremoto que atingiu o sudeste asiático, a ajuda internacional começou a chegar ao Mianmar no sábado. As equipes de resgate intensificaram as buscas por sobreviventes em meio a preocupações sobre o aumento significativo do número de vítimas fatais. O balanço oficial aponta para 694 mortos e mais de mil feridos, com operações de busca e salvamento ainda em andamento nas áreas afetadas.

O terremoto de magnitude 7,7 ocorreu durante o horário do almoço na sexta-feira, causando danos consideráveis em várias construções tanto no Mianmar quanto na Tailândia. A cidade de Mandalay foi uma das mais afetadas, sendo próxima ao epicentro do tremor. Autoridades locais relataram que infraestruturas essenciais como estradas, pontes e edifícios residenciais sofreram graves danos, resultando em perdas humanas e materiais substanciais.

A liderança militar do país alertou sobre o possível aumento das vítimas, convidando qualquer nação disposta a oferecer assistência. Em resposta, equipes chinesas especializadas chegaram ao país portando medicamentos e equipamentos avançados para detectar sinais de vida. Além da China, Rússia e Estados Unidos também se manifestaram, prometendo enviar apoio humanitário adicional.

No lado tailandês, autoridades enfrentam desafios semelhantes. Na capital Bangkok, a procura por trabalhadores presos sob os escombros de um arranha-céu em construção ganhou urgência. Equipes locais utilizaram tecnologias modernas como drones e escavadeiras para maximizar as chances de encontrar sobreviventes.

Ainda há incertezas sobre o impacto total do desastre. Modelos preditivos estimam que o número de mortes pode ultrapassar dez mil pessoas, dependendo da eficácia das operações de resgate. Cientistas destacam a complexidade envolvida na previsão de danos causados por terremotos, levando em conta fatores como a hora do dia e a qualidade das construções afetadas.

Com a continuação dos esforços internacionais e nacionais, espera-se que mais vidas possam ser salvas, embora o cenário permaneça crítico. Os governos locais reiteram seu compromisso em utilizar todos os recursos disponíveis para mitigar os efeitos dessa tragédia.