O anúncio de Carlo Ancelotti como o novo técnico da seleção brasileira gerou reações mistas no cenário esportivo, especialmente entre aqueles que viam Jorge Jesus como uma opção forte para assumir o cargo. De acordo com informações do portal UOL, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, teria frustrado o treinador português ao optar pelo italiano. Apesar de Jesus demonstrar interesse e garantir boa relação com Neymar, a escolha final recaiu sobre Ancelotti, um desejo antigo do dirigente.
No dia 12 de maio de 2025, a mídia esportiva brasileira foi tomada por notícias envolvendo as negociações para a escolha do próximo técnico da equipe nacional. Durante esses diálogos, Jorge Jesus manteve conversas diretas com a CBF, sem intermediários desnecessários, exceto seu filho. Em contrapartida, as tratativas com Ancelotti foram conduzidas por Diego Fernandes, responsável pelas operações financeiras e investimentos da entidade. Curiosamente, apenas o italiano recebeu uma proposta formal.
Após a última conversa entre Ednaldo Rodrigues e Jesus, ocorrida na quinta-feira anterior à decisão, o português não obteve mais contato nem explicações claras sobre o desfecho. Essa ausência de comunicação deixou o treinador visivelmente frustrado, conforme relatado por fontes próximas.
De forma inesperada, os receios antigos sobre possíveis atritos entre Jesus e Neymar pesaram na decisão final, embora o português tivesse se mostrado disposto a superar qualquer obstáculo. A preferência por Ancelotti refletiu tanto o sonho antigo do presidente quanto uma estratégia para evitar complicações futuras.
O último jogo de Ancelotti pelo Real Madrid está marcado para o dia 25 deste mês, contra a Real Sociedad, antes de sua chegada oficial à seleção brasileira.
Do ponto de vista jornalístico, este caso destaca a importância de transparência nas decisões organizacionais, especialmente em instituições esportivas de grande alcance como a CBF. A maneira como a situação foi conduzida pode servir como lição sobre como tratar potenciais candidatos com respeito e clareza. Para os leitores, fica a reflexão sobre a necessidade de equilibrar ambições pessoais com a justiça processual em contextos competitivos.