No final da semana passada, a administração do presidente Donald Trump divulgou um conjunto significativo de documentos anteriormente classificados relacionados ao assassinato do ex-senador Robert F. Kennedy (RFK) em 1968. Essa decisão foi parte de uma promessa presidencial para aumentar a transparência sobre os assassinatos de RFK e seu irmão, o ex-presidente John F. Kennedy (JFK). Durante décadas, esses eventos fascinaram o público norte-americano, alimentando teorias conspiratórias e pedidos por maior transparência.
Em um movimento histórico, mais de 10 mil páginas de documentos foram disponibilizadas no site do Arquivo Nacional. A iniciativa foi louvada pelo Diretor de Inteligência Nacional (DNI), Tulsi Gabbard, que afirmou ser uma oportunidade única para o povo americano revisar a investigação conduzida pelo governo federal. O esforço contou com apoio ativo de Robert F. Kennedy Jr., filho do senador falecido, que enalteceu o compromisso do presidente Trump com a transparência governamental. Esses materiais, agora acessíveis ao público, incluem apenas "redações mínimas" para proteger números de Seguridade Social e identificação fiscal.
A tragédia ocorreu em Los Angeles no dia 5 de junho de 1968, quando Sirhan Sirhan, então com 24 anos, foi preso e condenado pelo assassinato. Este lançamento marca um marco importante na busca pela verdade histórica e no fortalecimento da confiança pública nas instituições americanas.
Adicionalmente, cerca de 50 mil páginas adicionais foram descobertas e estão sendo processadas por agências federais para futura divulgação.
Do ponto de vista de um jornalista, essa revelação não só ajuda a dissipar as sombras que cercam esse capítulo sombrio da história dos Estados Unidos, mas também demonstra o poder transformador da transparência governamental. Ao abrir esses arquivos, o governo oferece ao cidadão comum a chance de participar diretamente da análise crítica de eventos históricos. Isso reforça a importância de uma democracia informada e engajada.