Equipes de resgate enfrentam desafios significativos em sua busca por sobreviventes após um devastador terremoto de magnitude 7,7 que atingiu o Myanmar. O desastre deixou pelo menos 1.644 mortos e milhares feridos. Além disso, a situação é complicada pelas limitações de equipamentos e infraestrutura danificada. Enquanto isso, esforços internacionais estão sendo mobilizados para fornecer assistência humanitária.
A resposta ao desastre está sendo dificultada não apenas por quedas nas comunicações e estradas danificadas, mas também pela instabilidade política do país desde o golpe militar de 2021. A junta militar pediu ajuda internacional, mas há preocupações sobre a distribuição justa da assistência.
No Myanmar, equipes improvisadas trabalham arduamente para libertar sobreviventes das ruínas de edifícios desmoronados. Um momento de alegria ocorreu quando uma mulher foi resgatada com vida após mais de 30 horas presa nos escombros de um prédio residencial em Mandalay. No entanto, muitos ainda permanecem soterrados.
O terremoto, seguido de um abalo secundário de magnitude 6,7, devastou amplas áreas urbanas e rurais do Myanmar. Apesar da escassez de recursos adequados, as equipes de emergência utilizaram métodos rudimentares, incluindo mãos nuas, para tentar salvar vidas. Em Mandalay, a cidade mais afetada, houve um breve alívio quando Phyu Lay Khaing foi retirada dos escombros do Sky Villa Condominium, um complexo de 12 andares. Sua história ilustra a determinação dos trabalhadores de emergência em meio às adversidades. Ao mesmo tempo, cresce a preocupação sobre os muitos que ainda podem estar presos sob os escombros.
Países vizinhos e organizações internacionais se uniram para oferecer assistência ao Myanmar e à Tailândia, onde outro colapso de edifícios resultou em perdas significativas. A junta militar aceitou ajuda externa, embora existam dúvidas sobre sua eficácia na distribuição igualitária desses recursos.
Enquanto isso, a comunidade global demonstrou solidariedade enviando suprimentos médicos e equipes especializadas. Países como Rússia, China e Índia já enviaram apoio inicial, enquanto outras nações prometem enviar equipes adicionais. Na Tailândia, drones e cães farejadores têm sido empregados para localizar sinais de vida entre os escombros de um edifício de 30 andares que desabou em Bangcoc. As autoridades tailandesas continuam esperançosas em encontrar mais sobreviventes, utilizando máquinas pesadas para facilitar o acesso aos locais de resgate. No entanto, questões políticas e logísticas persistentes continuam a dificultar os esforços humanitários em ambas as regiões afetadas.