Um acordo proposto pelo Egito trouxe novas esperanças para a libertação de cinco reféns, incluindo o cidadão americano-israelense Edan Alexander, em troca de um cessar-fogo renovado com o Hamas. Essa iniciativa, semelhante a uma apresentada anteriormente pelo enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, envolve condições iniciais de paz e negociações futuras. O líder do Hamas, Khalil Al-Hayya, afirmou que seu grupo aceitou positivamente a proposta, enquanto Israel respondeu com uma contraproposta coordenada com os Estados Unidos. A situação humanitária em Gaza continua crítica, com milhares de vítimas desde o início do conflito em outubro de 2023.
O Hamas concordou em liberar cinco prisioneiros como parte de um acordo mediado pelo Egito, informou uma fonte ligada ao movimento palestino. Este plano busca reativar as condições iniciais de um cessar-fogo, permitindo o fluxo de ajuda humanitária e estabelecendo bases para discutir fases subsequentes do acordo. A decisão foi tomada após considerações sobre uma sugestão anterior feita por representantes americanos. No entanto, permanece incerto se o plano inclui o retorno de restos mortais de outros prisioneiros já falecidos.
Autoridades de saúde em Gaza relataram um impacto devastador causado pela ofensiva militar israelense, com mais de 50 mil palestinos mortos e centenas de milhares feridos desde o início das hostilidades no ano passado. Em resposta às operações militares intensificadas por Israel, o enclave sofre um bloqueio completo, dificultando o acesso de suprimentos essenciais. Apesar disso, o Hamas enfatizou sua adesão aos termos do primeiro acordo de cessar-fogo e expressou preocupação com possíveis obstáculos impostos por Israel à nova proposta.
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, detalhou que o país apresentou uma contraproposta aos mediadores, alinhada com as diretrizes norte-americanas. Israel alertou sobre manter uma presença militar contínua em partes de Gaza até garantir a libertação de todos os reféns ainda vivos. As negociações continuam em andamento, buscando soluções que equilibrem segurança regional e alívio humanitário.
A crise em Gaza desafia a comunidade internacional a encontrar meios pacíficos para resolver tensões prolongadas. Enquanto isso, a situação humanitária exige atenção urgente para minimizar o sofrimento da população civil afetada pelas consequências do conflito armado.